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Maranhão cobra repasse da União à obra de Mobilidade

Prefeito afirma que governo Dilma adiou para fevereiro transferência do aporte de R$ 41 mi

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
02/01/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), cobra envio de repasse da governo da presidente Dilma Rousseff (PT), na ordem de R$ 41 milhões, que foi acordado em 2014 para investimentos no setor de Mobilidade Urbana. Principal vitrine do governo do tucano está parada por falta de aporte.

O chefe do Executivo relembrou visita do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), em novembro, quando foi anunciada prorrogação dos prazos para a transferência de verbas. “Foi justamente neste período que recebemos comunicado da União de que a medição do contrato será adiada para fevereiro. Cabe a nós aguardamos. Do dinheiro acordado, recebemos R$ 6 milhões, mas temos expectativa do restante para iniciar obras no Centro, além da pavimentação da Avenida Guilherme Pinto Monteiro até a divisa com Ribeirão Pires”, comentou Maranhão.

O projeto já foi contratado e está sob responsabilidade da ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda. A visita de Kassab à região gerou muita expectativa entre os chefes do Executivo, que esperavam aporte de de R$ 31,6 milhões, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade ao Consórcio Intermunicipal para elaboração de projetos executivos para o setor.

O encontro foi frustrante, sendo concluído pelo ministro sem prazo de quando as obras terão início. Ele nem estabeleceu calendário para concretizar repasse da verba que custeará a parte física dos 17 corredores de ônibus na região.

O único cronograma, na ocasião, que foi estipulado é o da conclusão dos estudos das obras, que será em 18 meses. Ou seja, no mínimo, as intervenções começarão apenas no início do próximo mandato (2017-2020). 




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