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Saiba como escolher um seguro
Alexandre Calisto
Especial para o Diário
21/09/2011 | 07:00
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O valor do seguro não é o único critério a ser avaliado pelo consumidor ao contratar o serviço. Obrigatória em muitos países europeus, esta proteção, em muitos casos, é esquecida pelos brasileiros. Mas para quem procura o serviço, as diversas ofertas podem confundir.

O primeiro passo deve ser dado ao procurar um corretor. É ele quem dará as diretrizes sobre o funcionamento do seguro, falará sobre seus benefícios e preços. Algumas seguradoras indicam o profissional mais próximo ao cliente. Mas quem conhecer por indicação, deverá conferir se o corretor é habilitado, por meio do site da Susep (Superintendência de Seguros Privados), informando o registro do atendente, nome completo ou CPF.

A segunda etapa é o mais importante de todo o processo de aquisição do serviço. Eduardo Dal Ri, diretor de automóveis da SulAmérica, ressalta que o consumidor deve ser informado sobre o tipo de cobertura que está sendo comprado, quais as proteções que terá. Ele ainda lembra que o proprietário deve escolher os serviços que melhor se adaptam às suas necessidades.

Mas muitos se perguntam o que pode ser considerado necessidade básica de um veículo e até mesmo do próprio motorista - que também deve ser incluído no pacote. Marcelo Sebastião, diretor de automóveis da Porto Seguro, explica. "O serviço que engloba colisão, incêndio, roubo e furto é o mais procurado". Mas ele lembra que o pacote mais completo é o mais indicado, pois o proprietário contará com assistência, manutenção e outros benefícios. Segundo ele, 98% dos contratos negociados pela seguradora são os chamados compreensivos - ou seja, completos.

De acordo com os diretores, o mercado tem registrado expansão anual de aproximadamente 6%, o que é relativamente pequeno se comparado com o número da frota do País. Ao todo, são 13,5 milhões de veículos assegurados, o que representa quase 25% da frota circulante.

De uma forma geral, os especialistas recomendam a elaboração de contratos que agreguem vários serviços. Em resumo, o ideal é que o cliente não opte apenas pelo seguro contra roubo, mas também por serviços que cubram outras intempéries.

 

Perfil determina valor

Os valores do serviço variam de acordo com o perfil do prorietário do veículo.

Os critérios que são levados em conta na hora de fechar o pacote são os dados do veículo, informações sobre o contratante, região de circulação e frequência de uso.

As informações repassadas às seguradoras devem ser verídicas e não podem ser omitidas. De acordo com Pedro Pimenta, superintendente de automóvel da Allianz Seguros, "o proprietário pode perder seus direitos se constatadas irregularidades", afirma.

Segundo Marcelo Sebastião, diretor de automóveis da Porto Seguro, não há grandes variações no preço com base no local onde a pessoa mora e trabalha. "O Grande ABC mesmo já foi comparado com a Zona Leste da Capital. Mas hoje não há diferenças absurdas no valor do seguro".

Pimenta lembra que o perfil do cliente varia muito, mas que as relações não são diretas. Não tem fundamento achar que o serviço é mais caro para idosos, por exemplo. "Não há um valor preestabelecido. É uma balança, no caso de pessoas idosas, é preciso considerar que elas circulam menos com seus veículos", diz. Para ele, as atitudes no trânsito são determinantes para precificação. "Os hábitos e costumes das pessoas refletem diretamente no preço do seguro."




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