O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), minimizou a ação violenta da GCM (Guarda Civil Municipal) e da Polícia Militar durante o protesto contra o aumento da tarifa de ônibus no município, no domingo. A manifestação foi realizada em frente ao Terminal Central e terminou em pancadaria. O tumulto deixou quatro manifestantes e dois guardas-civis feridos. O fotógrafo do Diário Ricardo Trida também foi agredido.

Para o chefe do Executivo, o que gerou a confusão foi o fato de o grupo Política Sim, Patifaria Não, que obstruiu a passagem dos ônibus no terminal, não querer dialogar com os policiais. "Defendo toda manifestação, desde que não atrapalhe o direito do cidadão que precisa utilizar o transporte público. O que ocorreu é que GCM e PM estavam se organizando para que os manifestantes liberassem a entrada dos coletivo. Lamentavelmente, ocorreram algumas agressões", argumentou.

Donisete disse que já iniciou conversa com as corporações responsáveis pela Segurança na ação para que o episódio não aconteça novamente. "Hoje (ontem) receberei relatório do secretário de Segurança (Carlos Thomaz) para que possa fazer relato. Falei com pessoas ligadas à Polícia Militar para que isso não se repita." Além disso, o prefeito garantiu que irá receber os manifestantes, para que exponham suas reivindicações.

A equipe do Diário entrou em contato com Thomaz, que preferiu não se pronunciar sobre o caso. "Vamos tomar todas as providências", disse. A Prefeitura não respondeu aos questionamentos sobre possíveis afastamentos na GCM. (colaborou Bruno Coelho)