O banco disse que a melhora na estrutura, facilitando a resolução do banco em caso de crise, permitirá que a companhia se qualifique a um desconto de capital na Suíça, como previsto nos requerimentos dos bancos tidos como grandes demais para quebrar. Após a transação, o UBS irá propor um retorno de capital suplementar para a nova holding de pelo menos 0,25 franco suíço por ação.
O executivo-chefe do grupo, Sergio P. Ermotti, reforçou que a estratégia, o modelo de negócio e o modo como o banco atende os clientes não serão afetados por essas mudanças. O UBS também reforçou que os planos não exigem novas emissões de ações e não devem afetar significativamente a capacidade de geração de capital.
As mudanças estruturais foram discutidas com a Finma, autoridade reguladora do sistema financeiro da Suíça, e outras autoridades regulatórias. "O diálogo com os reguladores continuará e as mudanças permanecem sujeitas a algumas incertezas, que podem afetar a viabilidade, o escopo ou o timing", disse, em comunicado.
A instituição também lembrou que, como anunciado em 2013, espera estabelecer uma subsidiária bancária na Suíça em meados de 2015. O escopo dos negócios deve incluir a divisão de varejo e corporativo, assim como uma unidade de gerenciamento de fortunas.
Para o Reino Unido, o banco espera iniciar a implantação de um modelo operacional e de negócios revisado para o UBS Limited neste segundo trimestre. Nos EUA, a instituição também irá se adequar às novas regras para bancos estrangeiros até 2016.
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