Uma reunião iniciada às 13h45 na sede da ONU, em Nova York, marca o início dos trabalhos deste ano. O Chile ocupou a presidência rotativa do Conselho e seu embaixador, Heraldo Muñoz, deve conceder uma entrevista coletiva após o encontro para revelar a pauta do mês.

O Conselho de Segurança possui 15 cadeiras e cinco delas são ocupadas por membros permanentes: Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha e China. As outras cadeiras são rotatórias e garantem mandato de dois anos para o país que a ocupa.

Brasil, Argélia, Filipinas, Benin e Romênia estão substituindo México, Camarões, Bulgária, Síria e Paquistão. Está é a nona vez que os brasileiros participam do Conselho de Segurança desde a fundação da ONU, em 1945.

Permanente- Nos meses que precederam o ingresso no Conselho, o governo brasileiro intensificou os contatos com outros países para tecer uma rede de alianças estratégicas. O Brasil não esconde que sua intenção é passar a fazer parte do grupo de membros permanentes do órgão e defende que ele passe por uma reforma.

No dia 19 de dezembro, os ministros das Relações Exteriores do Brasil e da Rússia, Celso Amorim e Igor Ivanov, assinaram em Brasília uma declaração conjunta em que se comprometeram a manter “uma cooperação estreita no conselho de segurança da ONU”. Os dois declararam também sua disposição de “manter consultas regulares sobre o processo de reforma desencadeado pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan”.

Em busca de apoio na América do Sul, o Brasil convidou a Argentina a integrar a delegação brasileira no Conselho de Segurança. O governo argentino aceitou a sugestão e classificou-a de “histórica”.