Política Titulo Ribeirão Pires
Amaury recebe currículo até de engenheiro civil

Parlamentar fez seleção para admitir assessor e viu interesse de vários tipos de profissionais

Daniel Tossato
Diário do Grande ABC
27/01/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Após abrir processo de seleção para escolher assessor parlamentar, o vereador de Ribeirão Pires Amaury Dias (PV) recebeu 533 currículos dos mais variados tipos de profissionais. Engenheiro civil, engenheiro agrônomo, arquiteto e até pessoas que dizem poliglotas.

Desses 533 currículos, o verde tinha a ideia de selecionar 10% para realizar a segunda fase do processo e, desse contingente, escolher, enfim, seu assessor. A vaga comissionada prevê remuneração mensal de R$ 2.180, mais vale-alimentação de R$ 700 ao mês.

“Não esperava esse número de currículos. Estou feliz e ansioso para escolher quem poderá me ajudar em meu gabinete”, declarou Amaury. Dentre os diversos perfis de profissionais que se interessaram pela vaga, o parlamentar se disse surpreso por ver formados de outras áreas, muitas com pouco contato com a política, enviarem o currículo para análise.

Foi o caso de Denner Alex Roque Nascimento, 27 anos, de Ribeirão Pires. Com formação em Engenharia Civil, Nascimento revelou que se interessava por política quando era adolescente, mas que depois não acompanhou mais o assunto. “Vi nesta oportunidade a chance de poder voltar a gostar de política e ajudar minha cidade de alguma forma. Achei interessante a maneira com que o vereador está fazendo para chamar um assessor”, disse ele, um um dos selecionados para a segunda parte do processo. O piso de um engenheiro civil em São Paulo é de R$ 7.485 ao mês.

Em triagem feita pelo vereador a pedido do Diário, foi possível analisar que Amaury recebeu currículos de perfis profissionais de pessoas que falam espanhol, inglês e francês. Houve pessoas interessadas que se formaram na UFABC (Universidade Federal do ABC) ou em outras faculdade federais do País.

O resultado da seleção deve ser divulgado depois de amanhã. Para o vereador, a ideia é tentar “plantar a semente” de maneira diferente de se fazer política. O verde disse que se inspirou na proposta do senador eleito Rodrigo Cunha (PSDB-AL).

No Grande ABC, a taxa de desemprego é de 18,2% da PEA (População Economicamente Ativa), conforme dados PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), do Seade/Dieese. O instituto não divulgou números consolidados. Em 2016, por exemplo, quando a taxa foi de 16,7% de desemprego, havia 230 mil pessoas sem ocupação formal na região. 




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