O Água Santa dará mais uma semana para que a Unghe, empresa que representa a italiana Erreà no Brasil, explique o que aconteceu com os 500 uniformes errados recebidos pelo clube e dê uma solução ao caso. O imbróglio se arrasta há mais de um mês, quando os conjuntos chegaram aos diademenses – a principal reclamação é em relação ao escudo, confeccionado com borda branca inexistente no símbolo original, e às cores, cujos tons são diferem daqueles tradicionalmente usados pelo Netuno em seu uniforme.

Ontem, o diretor-geral da Unghe, João Zappolli, admitiu que o escudo está errado e prometeu averiguar o que causou a falha. “O problema existe. O escudo é de uma cor que nos foi aprovada, mas não está demonstrando. Vamos ver o que aconteceu, de quem é a culpa. Vamos fazer o possível para que o escudo seja o que eles querem”, explicou. Todavia, o Netuno alega que não aprovou nada, enquanto Zappolli, por sua vez, também nega ter recebido as reclamações do clube.

O representante da Unghe afirmou que vai recolher o material para retirar o logo errado e recolocar um novo, para, então, enviar uma prova para aprovação e fornecer os kits corretos. Porém, o Netuno já avisa que quer o ressarcimento financeiro, não o material.

“Quero a devolução do dinheiro. Não temos mais interesse em trabalhar com eles. Foi um desgaste muito grande”, lamentou Paulo Sirqueira, presidente do Água Santa.