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Terreno baldio abriga cavalos e causa proliferação de ratos
Por Leandro Calixto
Do Diário do Grande ABC
16/11/2005 | 08:10
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A vida da representante comercial de Santo André Marlene Bonaldi, 51 anos, e de seus parentes se transformou em um verdadeiro inferno por causa de uma invasão de ratos na casa, localizada na rua São Boaventura, na Vila Scarpelli. Marlene conta que os ratos surgiram por causa do abandono de um terreno baldio ao lado de sua residência. O local, de aproximadamente 5 mil m², também virou pasto para dois cavalos. “Por duas vezes, pedi para desratizar minha casa. Mas não adiantou. De acordo com os técnicos, a situação só vai melhorar quando os cavalos deixarem o terreno. As fezes e as rações dos animais são responsáveis pelo surgimento dos ratos”, atesta Marlene.

O problema surgiu em junho deste ano. Desde então, a representante comercial diz que tenta falar com a Prefeitura de Santo André e com os responsáveis pelo terreno. De acordo com Marlene Bonaldi, o terreno é de propriedade de uma igreja. “Estou cansada de pedir ajuda ao poder público. Não tenho mais para onde ir. Minha vida se transformou em um verdadeiro inferno”, diz revoltada a moradora.No muro do terreno, existe um número de telefone de uma imobiliária. A reportagem entrou em contato e não conseguiu falar com ninguém.

Moradora da Vila Scarpelli há mais de 30 anos, Marlene diz que começoun a cogitar a possibilidade de deixar o bairro por causa dos roedores. “A Prefeitura prometeu solucionar o problema em 86 dias. Depois deste prazo, vão dar mais 80. Não sei mais o que fazer”, conta.

Administração – A Prefeitura de Santo André informa que nenhuma reclamação com o nome de Marlene Bonaldi foi registrada. Mesmo assim, a administração municipal promete enviar nos próximos dias um técnico para verificar a denúncia. Caso se confirme o panorama relatado pela moradora, a Prefeitura vai notificar o proprietário do terreno. Se os donos não limparem a área, serão multados. O valor diário da multa para cada metro quadrado é de R$ 5,62. A comerciante não soube dizer em qual departamento da Prefeitura prestou a queixa.




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