Mello citou também a MP 775, sobre registro de gravames e ônus deste ano, e destacou o processo de consolidação do cadastro positivo. "Estamos enfrentando a briga por essa medida que é muito pró-competitividade", disse Mello, explicando que a mudança tramita em comissão especial na Câmara. Sobre a MP 775, Mello afirmou que o importante neste momento é ficar vigilante sobre a regulamentação da medida.
O assessor especial argumentou que o ministério não quer fazer "intervenções atabalhoadas". "Conseguimos intervir numa questão consolidada que é o 'direcionamento de crédito' de forma gradual. Não queremos fazer intervenções atabalhoadas", afirmou.
Sobre fintechs e novos entrantes no mercado de crédito, Mello afirmou que está convencido de que "as novas tecnologias serão disruptivas na questão da intermediação financeira". "Não deveremos atuar de cara na regulamentação prudencial. Mas se essas instituições crescerem muito e muito rapidamente, vamos atuar prontamente. Entendo que as consultas públicas do Banco Central sobre o assunto são positivas e vão nesse sentido", afirmou.
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