As linhas do detalhamento do projeto que deverá dar origem ao Parque Tecnológico do Grande ABC só começarão a ser delineadas no final de outubro.

E isso será feito por meio de oficinas que devem reunir todas as partes interessadas na iniciativa, como universidades, poder público e setores produtivos.

"O parque tecnológico da região não possui vocação única. Seu desenvolvimento é não é simples por expressar a complexidade da economia do Grande ABC", afirmou Ronaldo de Paula, assessor da secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo.

Paula acredita que durante os workshops a questão dos recursos financeiros possa estar em pauta. Ainda não é possível estimar quanto será preciso para tirar o parque do papel.

Porém, somente para desenhar e definir o projeto, que pode levar seis meses, fontes próximas do GT (Grupo de Trabalho) Parque Tecnológico estimam que sejam necessários R$ 345 mil.

Questionado sobre a possível morosidade do processo, Fausto Cestari, diretor- executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que está organizando o GT, justificou que é preciso atender as exigências do decreto-lei do Estado de São Paulo, e elas são inúmeras.

Na reunião realizada anteontem no Consórcio, foi definido também que a documentação necessária para credenciar o projeto no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos do Estado será enviada até o fim desta semana.

Em setembro, a fim de conhecer o processo de implantação e a dinâmica de funcionamento de outros parques, o grupo de trabalho deverá visitar São Carlos (SP) e o Vale dos Sinos (RS).