A derrota logo na estreia deixou o Grêmio Mauaense na dependência de ‘ganhar ou vencer' o Fernandópolis, às 15h de hoje, no Estádio Municipal Pedro Benedetti. A opinião é do técnico Zé Maria, para quem o time precisa explorar bem bem o clima doméstico para manter as chances de avançar no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Segundo ele, porém, persistem as incertezas quanto às complicações judiciais nos bastidores.

"Se o Taboão da Serra ainda recuperar os pontos perdidos no Tribunal de Justiça Depostitva (num total de seis), haverá mais uma reviravolta no torneio. O Guarulhos é que sairia. Assim, trocaríamos de grupo. Alguns resultados não valeriam".

Apesar de tantas interrogações, Zé Maria só pede que o Grêmio cumpra o papel que lhe cabe na rodada. "Vamos colocar na cabeça que não surgirão desdobramentos que parem as disputas", sugere o treinador, que não conseguiu comandar trabalhos de campo durante a semana. Tudo para preservar o gramado. "Só pudemos orientar exercícios (pelo preparador físico Marcos Franco) e recreativos em nosso ginásio", lamenta Zé Maria, que prefere não falar mais da crise financeira de quem não vê salários há exatos 90 dias. O único avanço, segundo ele, é que o secretário de Esportes José Estevam Gazi nhato mandou instalar uma cozinha nas dependências do clube para servir ao elenco todo. "Meus atletas pelo menos terão comida. É o mínimo que uma estrutura pode oferecer", reconhece.

Sem Pity (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), Zé Maria deve utilizar Marlon como lateral-direito. Renato Faposo estava cotado, mas as provas na faculdade o tiram dos planos imediatos.

O zagueiro Adelmo (estiramento na coxa direita) é mais um desfalque. O sistema 4-4-2 prevê Danilo Souza e Marcelo Mutante na zaga. No meio, Danilo Mota, Silvinho, Marquinhos e Diego Seixas. No ataque, Carlos Bispo e Boy Maravilha. No gol, continua Bruno. O velocista Ferrari, de quem Zé Maria espera mais, é uma das principais opções no apoio.