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Bélgica chega à Rússia com a melhor geração de sua história

Quadrifinalista em 2014, geração de ouro luta para acabar com o rótulo de eterna promessa

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
11/06/2018 | 07:00
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 Terceira colocada do ranking da Fifa, a Bélgica chega à Copa do Mundo com objetivo de deixar de ser a eterna promessa e virar realidade. Seguramente com a melhor geração da sua história, os belgas possuem jogadores de muita qualidade em todos os setores, o que os coloca em condição de cabeça de chave e favorito, mesmo em grupo que conta com a Inglaterra, além de Panamá e Tunísia.

O caminho até a Rússia mostra que, aos poucos, os belgas estão conseguindo o que faltou no Mundial de 2014: espírito vencedor. A equipe passou como trator pelas Eliminatórias, venceu nove jogos, empatou um e marcou 43 gols. Seus principais jogadores, Lukaku, Hazard e De Bruyne, assumiram papéis de protagonistas, o que aumentou e muito a confiança.

O técnico espanhol Roberto Martínez sabe que tem nas mãos uma seleção capaz de bater de frente com qualquer outra. No gol conta com a segurança de Courtois, do Chelsea. Na zaga, o xerife Kompany, 32 anos, garante a experiência para o setor. No meio de campo o time conta com a técnica apurada de De Bruyne, também do Manchester City, que funciona como principal articulador distribuindo as bolas para Hazard (Chelsea) e Lukaku (Napoli).

Há quatro anos, no Brasil, a Bélgica havia demonstrado força ao liderar com facilidade seu grupo, passar pelos Estados Unidos nas oitavas de final e parar na vice-campeã Argentina. A maioria dos jogadores foi mantida e a grande diferença é que, desta vez, seus principais astros estão mais experientes e a aposta dos belgas é que essa rodagem possa fazer a diferença.

TIME BASE: Courtois; Meunier, Vertonghen, Kompany e Laurent Ciman; Axel Witsel, Mertens, Carrasco e De Bruyne; Hazard e Lukaku.

 

Inglaterra aposta em esquema ousado e elenco rejuvenescido

A Inglaterra vai mostrar na Rússia uma nova versão. Agora sem Wayne Rooney, que centralizou as ações nas últimas Copas, a equipe propõe esquema diferente baseado em bastante velocidade e intensidade. O objetivo é aproveitar o rejuvenescimento e explorar a vitalidade do elenco para surpreender.

A renovação vai desde o comando técnico, a cargo de Gareth Southgate, promovido da seleção sub-21. Ele propôs formação com três zagueiros para dar proteção a um dos setores mais vulneráveis do time e está colhendo bons resultados.

Passou sem sustos pelas Eliminatórias vencendo oito das dez partidas – empatou com Eslováquia e a Escócia fora de casa – e impondo respeitáveis oito pontos de diferença em relação aos eslováquios, o que consolidou o esquema tático.

A grande estrela é o atacante Harry Kane, do Tottenham, conhecido pelo faro de artilheiro. Os ingleses dizem que ele é o mais incisivo desde Michael Owen. Mesmo com apenas 24 anos, ele também exerce papel de liderança, tanto que deve ser escolhido capitão.

O principal ponto fraco é a zaga. Walker, Stones e Phil Jones lutam pela titularidade em seus clubes e a falta de ritmo de jogo pode comprometer.

TIME BASE: Butland; Walker, Stones e Jones; Trippier, Henderson, Dier e Young; Sterling, Kane e Alli.

 

Desfalcado de seu principal jogador, Tunísia espera surpreender

Perder o principal jogador seria duro golpe para qualquer seleção. No caso da Tunísia, na qual os recursos técnicos são escassos, o problema ficou ainda maior. Grande esperança no ataque, Youssef Msakni, do Al-Duhail, sofreu lesão no joelho esquerdo e não vai à Rússia.

Mesmo assim, o país africano sonha em surpreender neste retorno à Copa do Mundo depois de 12 anos. A responsabilidade agora está depositada no trio de meias Ferjani Sassi, Mohamed Amine Ben Amor e Ghaylen Chaaleli.

TIME BASE: Hassen; Benalouane, Meriah, Haddadi e Nagguez; Skhiri, Sassi, Ben Amor e Chaaleli; Khazri e Khalifa.

 

Em sua primeira Copa, Panamá tem missão ‘quase’ impossível na Rússia

Entre as 32 seleções da Copa, provavelmente o Panamá é a que tenha menos chance de avançar às oitavas de final. Pela primeira vez em um Mundial, a seleção ainda celebra a vaga conseguida com gol aos 42 minutos do segundo tempo, que decretou a vitória por 2 a 1 sobre a já garantida Costa Rica, nas Eliminatórias da Concacaf.

A missão na Rússia é aprender e fazer com que essa geração vire referência. A equipe tem vários jogadores acima dos 30 anos, o que mostra a urgência de uma renovação.

TIME BASE: Penedo; Machado, Escobar, Torres e Davis; Godoy, Gómez, Cooper e Rodríguez; Pérez e Bárcenas.

 

 




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