O presidente da Câmara de São Caetano, Pio Mielo (MDB), assumiu o comando municipal da sigla e, como um de seus primeiros atos, reuniu cerca de 40 pessoas ligadas à política da cidade, entre ex-vereadores e secretários. Entre os temas debatidos, um possível aceno à candidatura de Thiago Auricchio (PR), filho do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), a deputado estadual.

Além do chefe do Executivo e de Pio Mielo, o encontro teve a presença de outras lideranças, como os ex-parlamentares Gilberto Costa (PEN), Gersio Sartori, Paulo Bottura e Flavio Rstom (todos do PTB), do líder de governo, Tite Campanella (PPS), e do ex-presidente da FUABC (Fundação do ABC) Marco Antonio Santos Silva.

Para Pio, a intenção de reunir os políticos foi a de discutir ideias para a cidade. “Enxergamos a necessidade de se ter um conselho político, o que passa também por uma discussão pontual de outros assuntos. A candidatura do Thiago vem ganhando força, apesar de o prefeito ainda não ter feito sua apresentação oficial ao grupo político. Se for candidato, dá liga à política da cidade, do que chamo de velha guarda com um nome novo, que tem ousadia e representa renovação. Traz ainda experiência que herda do pai e do grupo. Seria uma boa alternativa tanto para São Caetano quanto para o Grande ABC”, analisou.

Segundo Gilberto Costa, vereador por quatro mandatos, a reunião marcou o reencontro com outros integrantes da política municipal e durante a conversa a candidatura de Thiago foi mencionada. “O encerramento teve uma fala do prefeito e de manifestações em torno do nome do filho dele, com uma pré-candidatura a deputado. Muito se falou, naturalmente, da importância de sermos representados por um deputado estadual, já que faz muitos anos que São Caetano não tem um”, comentou.

Costa destacou também que a cidade possui outros candidatos a deputado federal. “Já fui candidato a federal e tive boa votação. Da mesma maneira temos outros bons nomes, como o Jorge Salgado (PTB), por exemplo.”

A última vez em que o município teve um deputado estadual foi em 2010, quando Marquinho Tortorello, que era suplente, então pelo PPS, exerceu o cargo por alguns meses.