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Aumenta diferença entre homens e mulheres na região
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
30/04/2011 | 07:11
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Dados definitivos do Censo 2010 divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que aumentou a diferença entre o número de homens e mulheres na região na comparação com o levantamento de 2000. Na ocasião, a região era dividida entre 49,77% de homens e 50,23% de mulheres. A pesquisa de 2010 revela que a população masculina da região caiu para 48,24%, enquanto a feminina subiu para 51,76%

A desigualdade entre os gêneros é mais acentuada em São Caetano, onde as mulheres somam 53,87% dos moradores. A cidade onde há mais igualdade na população dos dois sexos é Rio Grande da Serra, que tem 50,42% de mulheres.

Para o professor de Filosofia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Marcelo Carvalho, um dos motivos responsáveis pelo crescimento na população feminina é o aumento na aceitação das mulheres no mercado de trabalho. "Essa aceitação favorece o estabelecimento da mulher com uma forma de vida mais autônoma. Além disso, também favorece a disposição das famílias de não mais se incomodarem em ter meninas", comenta.

Carvalho diz não enxergar ligação entre a diferença entre os sexos e a violência. "Quando você olha os dados de forma mais ampla, o impacto da violência é pequeno. O desequilíbrio seria mais significativo em caso de guerras ou grandes conflitos, quando os homens são designados para o combate", acrescenta.

Outro dado apresentado pela pesquisa revela que São Caetano tem a maior população idosa da região, com 13,89% do total. O município com menos pessoas da terceira idade é Diadema, com apenas 4,79%. 

NACIONAL
No Brasil, a proporção é de 96 homens para cada 100 mulheres. A população feminina tem 3.941.819 a mais do que a masculina. Apesar da diferença, o Censo revela que a maior parte das crianças que nascem no País é de meninos: são 105 bebês do sexo masculino para cada 100 do sexo oposto.

O instituto revela aumento na população com mais de 65 anos. Em 1991, se enquadravam nesta categoria 4,8% dos brasileiros, proporção que subiu para 5,9% em 2000 e, em 2010, chegou a 7,4%. A média de moradores por domicílio no Brasil caiu de 3,8 em 2000 para 3,3 no ano passado.




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