Setecidades Titulo
Mulher é ferida pelo marido com garrafa
Por Willian Novaes
Do Diário do Grande ABC
27/09/2010 | 07:15
Compartilhar notícia


O rastro da violência ainda podia ser encontrado na tarde de ontem, em frente à casa da desempregada Leiliane Gomes dos Santos, 25 anos, no Jardim Irene, em Santo André. Ela teve o pescoço golpeado na manhã de domingo pelo seu companheiro, Gilvanildo Ferreira Lima, 32, com uma garrafa de cerveja quebrada.

A vítima foi encontrada por vizinhos agonizando e pedindo socorro na porta de entrada do quarto e sala, por volta das 8h30.

No quintal havia marcas do ataque de fúria de Gilvanildo, com manchas de sangue nas paredes, no chão, nos brinquedos das cinco crianças do casal (de 9 anos a seis meses de idade) e nos poucos móveis da residência. Uma televisão também acabou em pedaços após a discussão.

Os ataques contra a desempregada começaram na noite de sexta-feira. O agressor teria dado uma martelada na sua cabeça. As vizinhas prestaram os primeiros socorros e Leiliane não teve coragem de denunciar o marido. Na noite de sábado, mais uma agressão: o homem, que estava bêbado, teria lhe dado um murro na boca.

Segundo vizinhos, o casal é viciado em bebidas alcoólicas e crack. "Eles começaram há pouco tempo com droga, mas atualmente estão vivendo para isso. O que tenho dó é das crianças", conta uma mulher de 21 anos que pediu para não ser identificada.

Leiliane está internada em estado grave no Pronto Socorro Central de Santo André. Gilvanildo foi preso em flagrante. Com aparente frieza, ele confirmou aos policiais todos os ataques de que a mulher o acusa.

Drogas - No quintal onde o casal vivia, há mais sete casas. Os moradores da Rua Ramalho Ortigão dizem que os viciados utilizam o espaço para consumir drogas.

Quando o Diário chegou ao local, encontrou viciados nas escadas e nos cômodos vazios. Alguns chegaram a confirmar que usaram crack à equipe, mas fizeram colocações desconexas a respeito do crime.

"A gente sempre acordava com o barulho das brigas do casal. Ele (Gilvanildo) era muito violento, não conseguia acreditar como a Leiliane aguentava isso", conta a dona de casa Joanita Jeronima, 52, que mora há quatro anos no Jardim Irene.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;