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Polícia prende trio de quadrilha especializada em roubo de carga
Por Luciana Sereno
Do Diário do Grande ABC
28/04/2005 | 11:51
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Três homens foram presos quarta-feira pela manhã na Vila Prudente, na zona Leste de São Paulo, acusados de roubar e receptar carga roubada. Os três são suspeitos de pertencerem a uma quadrilha especializada em roubo de carga do Grande ABC. Eles foram pegos perto de um dos três caminhões roubados entre terça-feira e quarta-feira. A carreta estava carregada com bobina de aço. O bando é acusado de atuar no Grande ABC, no litoral e no interior do Estado.

As outras duas carretas foram localizadas pela polícia já vazias, no Parque Novo Oratório, em Santo André, na divisa com a favela do Jardim Elba, na zona Leste de São Paulo. Um dos assaltos ocorreu terça-feira, por volta das 17h. A vítima L.C., 49 anos, conta que ficou sob poder da gangue por mais de seis horas. O motorista vinha de Volta Redonda, Rio de Janeiro, e seguia para o Jardim Panorama, na capital.

Quarta-feira de manhã, a quadrilha fez outras duas vítimas. Uma delas, C.S., 27, foi levada para um cativeiro, em Santo Amaro, na zona Sul da capital, e só foi liberada depois que os homens detidos convenceram o restante do bando de que a carga já havia chegado ao destino. A terceira vítima, W.E., 25, conta que só foi abordado pelo grupo porque seguiu o caminhão de C.S. ao perceber que ele havia saído da rota. “Seguíamos em comboio e ele saiu da rota sem motivo, então fui atrás, até que um dos caras saiu do caminhão de C.S. e veio até o meu. Ele me encapuzou e depois me soltou em um local que não sei onde é.”

O caso foi registrado no SIG (Setor de Investigações Gerais) da Delegacia Seccional de Santo André, onde está concentrada a investigação sobre a quadrilha especializada em roubo de carga. Terça-feira, policiais recuperaram um contêiner com mais de R$ 110 mil em carne. A carga estava escondida em um galpão em Louveira, no interior do Estado. A polícia acredita que os homens presos quarta-feira também estejam envolvidos na ocorrência.

“A quadrilha é bem organizada e trabalha como uma empresa. Cada grupo de homens é responsável por uma etapa do roubo”, afirma o delegado do SIG, Georges Amaury Lopes.



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