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Lava Jato pode tirar Tarcisio do páreo

Secretário de Serviços Urbanos de São Bernardo, Tarcisio Secoli (PT) é o preferido do prefeito Luiz Marinho (PT) para ser o candidato do grupo governista ao Paço em 2016

Por Do Diário do Grande ABC
18/04/2015 | 07:00
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Secretário de Serviços Urbanos de São Bernardo, Tarcisio Secoli (PT) é o preferido do prefeito Luiz Marinho (PT) para ser o candidato do grupo governista ao Paço em 2016. Mas com os últimos acontecimentos que envolvem seu nome, a tendência é o ex-sindicalista perder terreno na disputa interna. E os concorrente estão à espera de desdobramentos. A mais nova polêmica sobre Tarcisio é a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A investigação chegou à Editora Gráfica Atitude, apontada como ponte de recebimento de propina do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso quarta-feira. O homem-forte de Marinho foi sócio da empresa, ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Ele deve ser convocado para depor na CPI da Petrobras, na Câmara Federal. A previsão é de desgaste da imagem de Tarcisio. Além disso, as obras públicas sob sua responsabilidade têm gerado mais desconforto do que agradado. Comerciantes da Rua Jurubatuba reclamam do Programa Drenar, de combate a enchentes. Lojistas do Rudge Ramos estão insatisfeitos com a reforma do Largo São João Batista. Diante de tudo isso, bancar o nome do secretário como candidato a prefeito tem ficado cada vez mais caro para Marinho, que defende Tarcisio dizendo que é de família tradicional da cidade.

Falação
Deu o óbvio: reunião de ontem do vice-presidente da Caixa Econômica Federal, José Carlos Medaglia Filho, com os prefeitos da região não teve avanços. O encontro visava destravar repasses da União para obras em andamento no Grande ABC. Houve apenas garantias verbais. Nada assinado. Dos sete comandantes dos Paços, três não apareceram: Carlos Grana (PT-Santo André), Luiz Marinho (PT-São Bernardo) e Paulo Pinheiro (PMDB-São Caetano), tamanho o interesse no encontro.

Porta fechada
Vereador de Mauá, Wagner Rubinelli (PT) tentou emplacar seu filho Fernando como assessor no gabinete do deputado estadual Teonílio Barba (PT), depois de ele ter trabalhado para o ex-deputado federal Vanderlei Siraque (PT), que não conseguiu se reeleger. Ouviu um sonoro “aqui não”, pois apoiou Siraque ao Congresso e Paulo Eugenio (PT) para a Assembleia.

Gafe – 1
Medaglia Filho passou o celular para as mãos do presidente do Consórcio Intermunicipal, Gabriel Maranhão (PSDB-Rio Grande da Serra). “Fale aqui com o Gilberto.” Confiante, o tucano recepciona o interlocutor. “Ôôôôô, meu amigo Kassab...” Quando foi interrompido imediatamente pelo vice-presidente da Caixa, que avisou tratar-se de Gilberto Occhi, da Integração Nacional.

Gafe – 2
No início da entrevista coletiva, Maranhão foi saudar o dirigente do banco federal. A dificuldade de acertar o cargo foi grande. “Gostaria de agradecer a presença do ministro... quer dizer, do presidente... do vice... na verdade do Medaglia.”

Duas secretarias
Secretário de Governo de São Caetano, Nilson Bonome (PMDB) vai ter mais uma importante função na gestão Paulo Pinheiro (PMDB). O peemedebista também comandará a Pasta de Educação na ausência da titular Ivone Braido Voltarelli, que estará de férias pelos próximos 30 dias. 




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