Malan dirá ao FMI que o Brasil está cumprindo e vai cumprir o acordo firmado com aquela instituiçao em novembro. "Nós já cumprimos, por exemplo, a meta de atingir superávits primário e nominal no ano de 1998, vamos cumprir o que está definido para este ano e contaremos sempre com a colaboraçao do Congresso para aprovar o ajuste fiscal", disse o ministro, referindo-se ao compromisso de economizar este ano pelo menos R$ 28 bilhoes.
Malan deve propor também ao FMI uma revisao das metas do acordo. Isso porque o fundo havia determinado que a desvalorizaçao do real frente ao dólar nao poderia ultrapassar os 7% - só nesta sexta, com a liberaçao do câmbio, a desvalorizaçao chegou a 11%.
Acompanhado do novo presidente do Banco Central, Francisco Lopes, Malan deverá ainda encontrar-se com um grupo de investidores estrangeiros para afirmar que eles devem continuar confiando na economia brasileira. "Vamos conversar com os suspeitos de sempre", brincou o ministro antes de viajar, numa referência aos seus interlocutores norte-americanos, que nesta sexta manifestaram apoio às medidas adotadas no Brasil e ao mesmo tempo cobraram a aprovaçao das medidas do ajuste fiscal.
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