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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
2020, o ano do diálogo
Do Diário do Grande ABC
06/02/2020 | 11:22
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Platão, filósofo grego nascido entre 427, 428 a.C., recorreu ao diálogo para expressar e transmitir a sua filosofia. Até os 40 anos de idade percorreu, naquela época, países europeus, africanos e asiáticos em busca de aperfeiçoamento e conhecimento sobre política e democracia.
Já na atualidade, apesar de toda a tecnologia, o diálogo – característica exclusiva do ser humano – ainda é dificuldade entre os homens. O simples ato de trocar argumentos com duas ou mais pessoas para alcançar acordo está cada vez mais difícil na sociedade.


Exemplo ocorreu na Assembleia Legislativa de São Paulo no ano passado. Por diversas vezes, o diálogo foi abandonado e deu espaço a ofensas, violência, extremismo e à defesa cega das ideologias. Episódios que não eram comuns passaram a acontecer com frequência.


Passou-se por cima de valores éticos e morais, o que resultou em número recorde de denúncias ao conselho de ética por quebra de decoro: 22 casos. Parlamentares foram advertidos e por diversas vezes tiveram a palavra suspensa por uso inapropriado do discurso.


Um dos motivos para o acirramento dos ânimos pode ser a inexperiência. Dos 94 deputados eleitos em 2018, mais da metade encara pela primeira vez mandato na casa sem saber exatamente as regras. Diante de pensamentos tão diversos, os conflitos foram inevitáveis.


Outro motivo pode ser a polarização. A política, no sentido de governar, dirigir, administrar, não pode ser feita sob gritos ou medição de força. Deve-se discutir as propostas, implantar melhorias, sempre visando os anseios sociais e a eficiência na aplicação dos recursos públicos.


Porém, passado todo o ano de 2019, o que se espera agora é que deputados possam compreender seu papel e identificar a melhor forma de agir.

As sessões legislativas retornam nesta semana e os projetos estarão em pauta para serem Neste ano de 2020, meus esforços serão para que o diálogo seja premissa na Assembleia Legislativa de São Paulo. A conversa e o entendimento são condições inerentes aos O verdadeiro diálogo considera o clima de boa vontade e compreensão recíproca. É isso que a sociedade espera de todos nós, política de alto nível. E antes de qualquer ato, é preciso refletir. Como diz Platão: ‘O pensamento é o diálogo da alma consigo mesma’.


O diálogo é combate real, porém, amistoso, de troca de ideias e informações. Junto ao respeito, pavimenta o acordo, a tolerância às ideias e a todas as formas de pensamento. Só assim conseguiremos avançar e atender às necessidades e aos pleitos da população para vida melhor a todos.

Cauê Macris é deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Palavra do Leitor

Democrática
Sou leitor deste prestigioso Diário desde o tempo que fazia o extinto curso ginasial, no Ginásio Estadual de Vila Assunção, em Santo André (1966-1970). Não é a primeira vez que envio missiva para esta nobre coluna, com o escopo de parabenizar a linha democrática deste periódico, que publica missivas de gregos e troianos, sem restrições. Que São Francisco de Sales (1567-1622) sempre incite os jornalistas deste Diário a não deixarem a peteca cair. Saudações democráticas.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Lei Seca
Li, estarrecido, neste Diário a lamentável notícia de que o prefeito Lauro Michels, de Diadema, está acabando com a Lei Seca, permitindo o funcionamento de bares após as 23h (Setecidades, dia 3). A lei 2.107, que neste ano completa a maioridade (18 anos), foi iniciativa da ex-vereadora Maridite Cristóvão de Oliveira, na décima legislatura, de 1997 a 2000, e sancionada pelo prefeito José de Filippi Júnior, em 2002. Ao tomar essa decisão o prefeito não pesquisou dados, como os da OMS (Organização Mundial da Saúde), nos quais consta que o álcool mata cerca de 3 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. E que o consumo de bebidas alcoólicas mata mais que Aids, tuberculose e violência. Antes da Lei Seca, Diadema chegou a ser conhecida como uma das cidades mais violentas do Brasil, a ponto de atingir taxa de 107 mortos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Nova ordem?
Muitas coisas as mídias escondem ou não sabem. A nova ordem mundial, que vem acompanhada de pessoas importantes – como Bill Gates, família Rockefeller e outros –, está provocando caos na humanidade. Eles querem ou têm projeto de reduzir em dois terços a humanidade – ou número mais exato, 500 milhões têm que permanecer na face da terra. A humanidade pensa que é ficção ou mentira, coisa de louco, mas uma coisa eu digo: o sistema da nova ordem mundial não é mentira! Eles não brincam em serviço. Logo eles inventarão vacinas para cura, mas, na verdade, essas vacinas matarão a humanidade lentamente. A gente nunca sabe como são feitas as vacinas. A indústria farmacêutica só irá lucrar com várias doenças, criadas em laboratório pelo homem para favorecer o sistema. Venho acompanhando esse sistema há anos e sei muitas coisas sobre ele. Você que está lendo essa carta, tem família, filhos etc, pense neles. Vamos falar a verdade para o mundo. Vamos mostrar o que está por trás dessa situação. Lembrando sempre que toda ação tem uma reação. Que Deus nos proteja!
Ronaldo Gialain
São Bernardo

Cabeça cheia
Definitivamente Jair Bolsonaro não tem compromisso algum com a educação. Se tivesse, seu ministro da área não seria o incompetente Abraham Weintraub. Menos ainda diria que, por estar com a ‘cabeça cheia’, pede para não verificar o relatório sobre o fiasco de milhares de notas alteradas do último Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Paulo Davi
São Carlos (SP)

Indecente
A proposta de Bolsonaro que visa unicamente confrontar politicamente com os governadores dos Estados, em que diz ‘zero imposto federal se governadores zerarem ICMS’ sobre combustíveis, é inviável, indecente e puramente demagógica. Se Estados zerarem o ICMS sobre combustíveis o prejuízo com a queda de arrecadação será tão maléfico quanto irracional seria se ele revogasse a aprovada reforma da Previdência, que vai gerar economia em dez anos de R$ 800 bilhões. Infelizmente, Bolsonaro, no lugar de governar, demonstra mais uma vez não ter noção do cargo que ocupa!
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

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