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Sto.André propõe alternativa para turbinar número de unidades da CDHU
Felipe Siqueira
Especial para o Diário
04/09/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


A Prefeitura de Santo André apresentou proposta à CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), vinculada ao governo do Estado, e ao Ministério das Cidades para aumentar a verticalização de prédios populares e, consequentemente, turbinar o número de unidades habitacionais na cidade. O deficit, segundo a administração de Paulo Serra (PSDB), é de 32 mil famílias.

A ideia da Secretaria de Habitação de Santo André, chefiada por Fernando Marangoni (DEM), é unificar terrenos municipais e da CDHU, incluir diferentes faixas de projetos habitacionais (com variados níveis de renda) num mesmo lote e, assim, viabilizar a construção de edifícios com mais andares até mesmo ao público mais carente, já que esse grupo costuma ser beneficiado com prédios com até cinco andares e sem elevador, para baratear os custos.

A Pasta de Habitação municipal mapeou três locais que poderiam receber esse novo projeto. São áreas pertencentes à municipalidade que ficam lindeiras a terrenos de propriedade da CDHU. Na visão de Marangoni, esses espaços poderiam acolher edifícios entre 14 e 21 pavimentos, com elevadores. Os terrenos ficam na região da Avenida Queirós Filho, na Vila América, na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, e nas proximidades do Polo Petroquímico, na Avenida dos Estados.

De acordo com Marangoni, unidades habitacionais voltadas ao público com renda familiar mais alta compensarão os custos de condomínio e operação dos apartamentos destinados às classes mais desfavorecidas de Santo André

“Se conseguir que o empreendimento tenha mais de uma faixa, o valor do condomínio que as outras faixas (cuja renda seja maior) pagam geraria uma receita que subsidiaria o acréscimo que o da faixa mais baixa teria que pagar pelo elevador”, detalhou o secretário. “Com essa proposta, haveria acréscimo de 10% (no valor comum de condomínio). Sem esse projeto, o acréscimo seria de de 100% a 150%.”

A estimativa, segundo Marangoni, é poder construir entre 1.200 e 1.500 unidades com essa ideia nos três locais previamente mapeados. Sem essa proposta, as áreas poderiam receber até 600 unidades. Ou seja, o número de apartamentos subiria 2,5 vezes. Quanto a valores de cada imóvel, o secretário afirmou que quem estiver na faixa de renda mais baixa pagaria até R$ 100 mil. Os demais grupos despenderiam entre R$ 144 mil e R$ 230 mil, dependendo do poder aquisitivo.

A ideia da Prefeitura é que tudo seja construído com verba do Programa Minha Casa, Minha Vida. A previsão inicial é que se concluam as obras por volta do ano de 2020.  




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