Atualmente, as escolas particulares matriculam crianças com seis anos. No entanto, as redes municipais e estaduais só aceitam os alunos aos sete anos. A modificação, se confirmada, aumentará o número de vagas que as redes terão que oferecer na primeira série.
O projeto, do ex-senador Ricardo Santos, foi modificado na Câmara em 2002 e agora aprovado pela Comissão do Senado sem novas alterações. Ele prevê a obrigatoriedade da matrícula e determina que Estados e municípios não devem diminuir os recursos por aluno – ou seja, o orçamento necessariamente teria que aumentar, e não ser redividido. O projeto não prevê, no entanto, o aumento no número de anos no ensino fundamental de oito para nove anos, como começa a ser feito em alguns Estados. Essa possibilidade também está prevista na LDB, mas cabe aos Estados decidirem ou não implantar o sistema.
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