Política Titulo Senado
Campos Machado acredita que Marlene surpreenderá na disputa ao Senado

Presidente estadual do PTB destaca que candidata petebista não tem rejeição e é representante da defesa dos direitos das mulheres

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
19/07/2014 | 07:02
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Marina Brandão/DGABC


Presidente paulista do PTB, o deputado estadual Campos Machado considera o cenário eleitoral da disputa pela vaga de São Paulo no Senado favorável à sua sigla. O petebista acredita que a candidatura de Marlene Campos Machado (PTB) poderá surpreender os dois principais nomes no pleito e velhos conhecidos do eleitorado: o senador Eduardo Suplicy (PT) e o ex-governador José Serra (PSDB).

“Não sou profeta, mas me atrevo a profetizar. Essa eleição para o Senado não está nada definido. Imagina-se que a candidatura da Marlene Campos Machado poderia ser só ponta de lança para eleições futuras, mas hoje já começo pensar que pode ser diferente. É por isso que estou acelerando o trabalho dela, que é independente ao meu”, avalia.

Para o petebista, as manifestações de junho e julho do ano passado indicaram que a população está preocupada em defender direitos femininos e busca nomes novos para guiar os rumos da política nacional. Por conta disso, Campos Machado aposta que Marlene será surpresa nos indicadores de intenções de voto. Pesquisa divulgada na quinta-feira pelo Datafolha mostra Serra com 34% da preferência e Suplicy com 29%. “Marlene aparece com 2% nas pesquisas sem nenhuma publicidade”, comenta o deputado, destacando rejeição dos adversários.

Apesar de não figurar na coligação que defende a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o petebista garante que estará ao lado do tucano. Campos Machado também adianta que correligionários do Grande ABC vão atuar na eleição.

RECADOS
Destacando o princípio de lealdade como forte do PTB, Campos Machado faz cobranças a petebistas da região. O mandatário paulista reclama da falta de declarações de apoio do diretório de Rio Grande da Serra, onde a sigla é representada pela vice-prefeita Marilza de Oliveira e pelo vereador João Mineiro. “Não vamos tolerar omissão. Se estiverem descontentes podem deixar o partido, mas deixarão os mandatos.”

O deputado também reclamou da postura do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), que não tem contribuído com a candidatura de sua vice à Câmara Federal, a petebista Silvana Guarnieri. “Até agora o prefeito não apresentou lealdade a sua vice. Qualquer agressão a Silvana é uma agressão a mim. Ela não está sozinha.”

O cacique também alerta petebistas descontentes com apoio dado pela sigla a Alckmin e Aécio Neves, presidenciável do PSDB. “A porta estará aberta. Se não saírem porque querem, alguém vai empurrá-los.”




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