A solicitação do Ministério Público para que o prédio da Prefeitura de Santo André fosse desocupado passou despercebida pelos servidores municipais. O motivo do pedido é evitar risco aos 1.000 funcionários, já que o edifício sofreu diversos tremores no mês passado.

"Estou muito segura em trabalhar aqui. Não sei de onde veio essa história de tremores, mas não senti nada. Para mim, o prédio está firme como sempre foi", afirmou Maria Inês Sartorio, da Secretaria de Habitação.

A opinião é compartilhada pelo funcionário da Secretaria de Obras e Serviços Públicos André di Martino. "Esse tipo de coisa só faz com que sejam realizados gastos desnecessários. Não houve nenhum abalo no prédio. Caso ele realmente tivesse balançado, mais pessoas teriam percebido."

A Promotoria pede que seja realizada avaliação técnica por empresa especializada em até 15 dias. A Prefeitura informou que já foi solicitado estudo para avaliar a situação. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) prevê que o laudo seja entregue até o dia 26 de dezembro, após o prazo solicitado pelo Ministério Público. A análise no edifício custará R$ 20,6 mil aos cofres municipais.