Fim das férias e a chegada a Cumbica provoca dupla sensação: a certeza de que a moleza acabou e que continuamos com nossos aeroportos cada vez mais sucateados.

A cena lembrou-me os momentos que antecedem a largada de uma maratona: fila para fazer xixi. E no maior aeroporto do País a fila sai do pequeno reservado e invade a conturbada área de retirada de bagagens.

Por falar nisso, a Infraero nos aplica sutil enganação; são apenas quatro esteiras por terminal para a retirada das malas. Mas as placas indicam números irreais, 14, 15, 16 e por aí vai.

Não há terminal aéreo no Brasil que ofereça a mínima condição para o afluxo de viajantes que teremos na época da Copa do Mundo.

Algumas obras serão feitas pela iniciativa privada, estão anunciando. Isso não deixa de ser auspicioso, mas precisamos sair da teoria para a prática.

Estamos falando de apenas um item estrutural, entre tantos que precisam de reformas, melhorias e modernização.

ARENA CORINTHIANS

Conheci destacada figura ligada à construtora Odebrecht. Independentemente de projeto definitivo que nem existe, problemas naturais no terreno de Itaquera e outros empecilhos, foi-me garantido que o estádio do Corinthians sai de qualquer maneira.

Vai sair porque Lula quer, garantiu-me a fonte privilegiada.

ESQUEÇA, PALMEIRENSE!

A torcida pode esquecer Alex. O meia continua ressentido com Felipão que injustamente o preteriu na Copa de 2002.

Com ele eu não jogo, teria dito Alex. Seu destino será o Morumbi.

PAULISTÃO

É muito cedo para qualquer prognóstico, mas depois da primeira rodada está claro que os grandes vão se classificar com muita tranquilidade.

Até o Palmeiras que não jogou bem contra o Botafogo de Ribeirão Preto. Aliás, merecia até a derrota.

O bambambã dos dez jogos foi o Santos, mesmo atuando desfalcado de nove jogadores.