Palavra do Leitor Titulo
Jogador ou torcedor?

O jogador se prepara durante anos. Atravessa cada etapa do desenvolvimento do seu físico e das suas habilidades, sempre...

Por Dgabc
13/07/2012 | 00:00
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Artigo

Jogador ou torcedor?

O jogador se prepara durante anos. Atravessa cada etapa do desenvolvimento do seu físico e das suas habilidades, sempre preocupado em superar-se. No início da carreira, o jogador sabe o lugar dele. Ele tem conhecimento do caminho que precisa percorrer sem perder o foco, se um dia quiser ter sucesso.

Mesmo que seja escalado, o jogador sabe que nem sempre ele vai entrar em campo. Ele sabe que a hora certa de entrar vai chegar um dia, mas não se acomoda por isso. Mesmo na incerteza de entrar no jogo, ele está sempre preparado para encarar a partida a qualquer momento.

O jogador sabe que a sorte é o nome daquela esquina onde acontece o encontro da preparação com a oportunidade. Quando o jogador sai do banco e entra em campo, ‘ele sabe que é tudo ou nada, que tem que dar o melhor de si. Quando tenta jogar sozinho, o jogador sabe que não é capaz de atingir grandes resultados. Ele pode até ter um ou outro lance favorável. Mas ele sabe que depende da equipe para atingir um objetivo comum. E nem sempre é isso que acontece.

Quando o time do jogador perde, é preciso reconhecer a falha, aonde o adversário encontrou brecha. E a partir destes pontos fracos, começa um novo trabalho de aperfeiçoamento. Mais treino. Mais preparação. Mais testes. Até que chega a hora de encarar uma nova partida. O jogador sabe que pode virar o jogo. E que essa virada depende de várias circunstâncias, entre elas a sua própria capacidade. Grande parte do jogo depende dele, não importando em qual posição joga.

E quando o jogador entra em sinergia com os colegas, o talento se multiplica. E um jogo aparentemente perdido pode ser revertido. O jogador corre, pula, cai, levanta, leva chute, discute, se machuca, se cansa... mas é dele, somente dele a responsabilidade pelo resultado do jogo.

O torcedor chega, senta e espera a partida começar. Então ele grita, xinga o adversário, o juiz, a mãe do juiz, briga com o cara ao lado, fica rouco. O torcedor é muito mais barulhento que o jogador e interfere muito pouco, ou quase nada, no resultado do jogo. A sua felicidade depende do que acontece ali no campo, onde ele não possui domínio algum. Sua felicidade é delegada ao jogador.

Agora, imagine que a sua vida é o jogo. Como você tem encarado a partida: como jogador ou como torcedor?

Eduardo Zugaib é escritor e palestrante motivacional e comportamental.

Palavra do leitor

Demóstenes

 ‘Nada fiz para envergonhar o Senado', disse o tal de Demóstenes Torres. Fala sério! Queria muito saber em quais parâmetros esse moço pauta seus valores. Sua cassação era o mínimo que a população esperava. Na verdade, ele deveria também passar um tempinho atrás das grades. É urgente que se moralize a política do nosso País. Entendo que quando um político entrasse em qualquer escândalo nunca mais conseguiria se candidatar a cargo público algum, inclusive deveria ficar inapto até para prestar concursos públicos.

Rosangela Caris, Mauá

Resposta

Em resposta ao leitor Douglas Emiliani (Abuso de poder?, dia 29), a Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Caetano informa que está discutindo junto à direção da General Motors alternativas para melhorar o trânsito nessa área. A intenção é que a Rua João Pessoa seja alargada para melhorar o tráfego em direção à Avenida do Estado. Também foi conversado com a diretoria da Eletropaulo para que a concessionária estabeleça plano de remanejamento da rede elétrica e remoção dos postes para que a rua seja alargada. Essa obra vai sanar o problema que temos nesse local, que é o grande tráfego de veículos e o barulho.

Prefeitura de São Caetano

Aeroporto

Parabéns ao Aeroporto Afonso Pena em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Há tempos tenho observado nos aeroportos o flagrante e abusivo preço cobrado por cafezinhos, águas, sucos, salgados etc. Muitas crianças passam vontade porque, às vezes, os pais não possuem os valores necessários. Porém, o aeroporto em questão inaugurou a primeira lanchonete popular. Acessível para todos. Espero que a ideia dure e seja conservada. Que não seja mais uma obra inacabada do governo federal.

Siomara Rodrigues, Santo André

ECA

O Estatuto da Criança e Adolescente completa hoje 22 anos. Ele é resultado da mobilização social que superou a antiga visão, presente na velha república e nas ditaduras, de tratar a juventude, a criança e a adolescência com olhar repressor e sem considerar suas vozes, vidas e necessidades. Vinte e dois anos após a criação do ECA, seus 267 artigos, conselhos tutelares e conselhos municipais de direito são ferramentas que podem consolidar a formatação de políticas públicas que garantam às crianças e adolescentes a ampliação de seus direitos. Que o ECA sirva de inspiração na luta que assegure a homens, mulheres, idosos e excluídos o direito a vida com dignidade e felicidade.

Sergio Linhares Hora, São Bernardo

Vanessa Damo

Em resposta ao leitor José Cardoso da Silva Filho (Respeito, dia 11) digo que foi por respeito aos eleitores que, antes mesmo do lançamento da campanha, procurei ouvir as angústias e os anseios de nossa gente. Para isso, visitei todos os bairros de Mauá. Fiz reuniões com muitas pessoas, onde pude perceber o reconhecimento popular pelas conquistas nos cinco anos e meio de mandato como deputada estadual. Muito já se fez, mas muito mais ainda precisa e deve ser feito. É nisso que acredito: que posso contribuir para melhorar a qualidade de vida do povo da cidade onde nasci. Ampliar o acesso à Educação, trabalho, bem-estar e oportunidades e acabar com o caos na Saúde deixado pelo governo do PT.

Deputada estadual Vanessa Damo, Mauá

PIB

O poste que pensávamos iluminado, provavelmente repetindo balelas aprendidas com seu mentor, disse: O que importa para o governo são os projetos sociais que incluem crianças e jovens e não o tamanho do seu PIB! Acreditem se quiser, a presidente Dillma disse tudo isso diante da maior greve de professores como ‘nunca antes nesse país', que reivindicam melhores salários e está deixando sem aula milhões de crianças e adolescentes. Aposto que em menos de uma semana aumentarão o valor dos ‘bolsa tudo', mesmo com o ‘PIBinho' lá embaixo. Afinal, temos eleições à vista!

Beatriz Campos, Capital




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