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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Freixo de um lado, Psol regional de outro
Por Raphael Rocha
12/06/2021 | 00:01
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O deputado federal Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro, anunciou ontem sua saída do Psol. Uma das figuras mais conhecidas do partido no País, Freixo alegou que a legenda se mostrou fechada em debater a ampliação de frente para sua candidatura ao governo do Estado. Para líderes do Psol na região, porém, a desfiliação de Freixo não trará impactos por aqui. O vereador andreense Ricardo Alvarez, inclusive, classificou como “precipitada” a decisão de Freixo em deixar a agremiação. “Estamos passando por congresso agora, com horizonte de consolidar lideranças que pensam em aprofundar a discussão de construção de frentes políticas. Acho que ele saiu na hora errada. Amassou por muito tempo o barro na formulação do Psol e sai no momento em que o partido está estruturado. É um grande quadro político”, considerou Alvarez. O mandato coletivo Mulheres Por Mais Direitos, que tem Bruna Biondi como vereadora em São Caetano, lamentou a saída de Freixo, mas consentiu que “ suas defesas para o próximo período se tornaram insustentáveis dentro de um partido como o Psol”. Citou as conversas do deputado com Eduardo Paes (PSD) e Rodrigo Maia (DEM) como fatores de divisão de projetos. Ex-prefeiturável do Psol em Mauá, o professor André Sapanos também elogiou Freixo, mas enalteceu a linha de atuação da sigla, já que o deputado federal queria ampliar demais a articulação política rumo ao governo fluminense. “O Psol segue firme aos seus princípios com os que ficam e continua na linha de frente de combate ao bolsonarismo sem ilusões de possíveis alianças com os que atacam direitos dos trabalhadores.”

BASTIDORES

Endereço conhecido
O vereador Marcel Munhoz (Cidadania), de São Caetano, passou a atender os munícipes no escritório político da esquina da Rua Manoel Augusto Ferreirinha com a Rua Visconde de Inhaúma, no bairro Osvaldo Cruz. Chamou atenção da classe política porque o local era o QG de campanha do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) no ano passado. Munhoz sempre foi aliado do tucano e também computa votações expressivas à vereança. Em recentes pesquisas extraoficiais realizadas pelo governo do prefeito Tite Campanella (Cidadania) projetando uma nova eleição, o nome do parlamentar sempre aparece posicionado.

CPI da OAS – 1
A CPI da OAS se reuniu novamente ontem. Ouviu o funcionário Brasil Marto Rodrigues, que foi diretor do setor de drenagem urbana na gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT), em São Bernardo. Para a comissão, o depoimento abre outra linha de investigação: suspeita de superfaturamento dos valores da obra.

CPI da OAS – 2
Relator da CPI, Julinho Fuzari (DEM) questionou Brasil a respeito da metodologia adotada para construir o Piscinão do Paço: método não destrutivo. Segundo o funcionário, caso o método destrutivo fosse adotado, a obra poderia ficar até 50% mais barata. O piscinão demandou quase R$ 400 milhões de recursos públicos. No cálculo de Brasil, a intervenção poderia sair por R$ 200 milhões. “Eventuais prejuízos poderiam ser cobertos financeiramente e, mesmo assim, não chegaria ao valor completo pago pelo piscinão”, sustentou Fuzari. Presidente da comissão, Maurício Cardozo (PSDB) comentou sobre a convocação de Clauber Sayeg, que atuou na TCER e Falcão Bauer, empresas que atuaram na construção do piscinão.

Visita a Diadema
O deputado federal Carlos Zarattini (PT) esteve ontem em Diadema. Juntamente do presidente da Câmara, Josa Queiroz (PT), visitou vários agentes políticos da cidade. Esteve com o prefeito José de Filippi Júnior (PT), com o chefe de gabinete Dheison Renan, com o diretor-presidente da Fundação Florestan Fernandes, o ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho. Visitou as obras do Ginásio Poliesportivo João do Pulo, no Jardim Canhema, a UBS do Jardim nas Nações, intervenções que contaram com emendas direcionadas pelo parlamentar. 




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