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Eleições no Vasco sofrem intervenção da Justiça
12/11/2006 | 19:36
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A eleição presidencial do Vasco, neste domingo, virou caso de polícia e sofreu intervenção da Justiça. A confusão começou quando o Movimento Unido Vascaíno (MUV), que lidera a oposição, denunciou irregularidades na lista de sócios aptos a votar – 45 deles têm mais de 110 anos (o mais velho, com 150) – além de outros também falecidos.

Com base nisso, a Justiça permitiu o acesso e a fiscalização dos representantes da chapa de Roberto Dinamite, candidato de oposição, a todos os locais de votação.

O Ministério Público designou o promotor Carlos Andresano Moreira para fiscalizar

a eleição.

A Delegacia de Defraudações abriu inquérito e intimou cinco membros da Junta Deliberativa do processo eleitoral, entre eles o presidente Eurico Miranda, que tenta a reeleição, para prestar esclarecimentos. O dirigente será ouvido na terça-feira. "Se for comprovado que adulterou a listagem, ele (Eurico) pode responder por falsidade ideológica e, posteriormente, ser preso", disse o delegado Fernando Vila Pouca de Souza.

Futuro do clube – Os 8.635 associados que compõe o colégio eleitoral escolherão entre as chapas encabeçadas pelo maior ídolo do clube, Roberto Dinamite, e o atual presidente, Eurico Miranda, cada qual formada por 160 conselheiros.

Em janeiro, 120 conselheiros da chapa que ganhar, mais 30 da perdedora, além de 150 conselheiros natos elegerão o novo presidente.




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