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Motorista de ônibus fecha acordo em SP
Por Das Agências
10/05/2001 | 00:09
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Os sindicatos dos motoristas e cobradores de ônibus e patronal de São Paulo fecharam acordo quarta. Ficou definido um aumento de salário de 6%, reajuste do tíquete-refeição de R$ 6,50 para R$ 6,80 e a criação de uma comissão de estudos para avaliar a redução da jornada de trabalho, além de estabelecimento de um índice da Participação de Lucros e Resultados (PLR).

A decisão das duas entidades sindicais será levada amanhã para a assembléia dos motoristas e cobradores. Se a proposta não for aceita, os ônibus podem ter duas horas de catracas livres na próxima terça-feira. O Transurb informou ontem que o reajuste causará impacto real de cerca de R$ 6 milhões no custo total do sistema que, para a entidade, hoje fica em R$ 140 milhões.

Os motoristas queriam 25% de aumento entre benefícios e salários. A comissão que vai estudar a diminuição de jornada de trabalho de sete horas e dez minutos para seis horas e 40 minutos e os 5% por PLR terá 90 dias para trabalhar e será composta por integrantes dos dois sindicatos. “Acho que a categoria ganhou com esse acordo. Não era o que a gente esperava, mas é o mínimo”, disse ontem o presidente do sindicato dos motoristas, Edivaldo Santiago da Silva. A reunião de ontem foi intermediada pelo secretário municipal dos Transportes, Carlos Zarattini.

A partir desta quinta, começará a ser discutido o novo valor da tarifa de ônibus. Apesar de a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), anunciar que a passagem não poderá custar mais que R$ 1,25, o valor definitivo só será definido após o estudo do impacto do reajuste dado ontem aos motoristas. “Só após o estudo desse acordo é que será definida a tarifa”, avisou Zarattini. O Transurb acredita que seria necessário cobrar R$ 1,56 para cobrir os custos do sistema, sem a necessidade de a Prefeitura subsidiar as empresas.




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