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Novo Mercedes Atego de cara limpa
Por André Gomide
Da Hp Press
11/05/2004 | 20:25
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Pela cor poderia ser chamado de O Incrível Hulk. O apelido também cairia bem tanto na parte mecânica quanto pelo que vai representar nas ações de vendas e mercado planejadas pela Mercedes-Benz para o Atego, produto que chega ainda este ano para fortalecer a marca no segmento dos médios, um dos que mais cresce no mercado. E a cor verde, por coincidência, combina também com sua proposta em termos de controle de emissões de poluentes. Equipamento com gerenciamento eletrônico de combustível, no caso o diesel, o motor de quatro cilindros e turbo usado nesse produto é bem mais limpo que seus antecessores, o que significa ar mais puro.

Repare bem na imagem feita pelo fotógrafo Valter Menezes e verá na lateral a inscrição 1318, números que indicam a capacidade de carga (13 toneladas) e a potência do motor (180 cv), o que indica também seu posicionamento no mercado. O Atego, produto que já é vendido na Europa, segue a linha de nomenclatura iniciado no Brasil com o Acello, caminhão tipicamente urbano que inaugurou uma nova postura da Mercedes que passou a batizar seus produtos com nomes (antes eram só números), além de incorporar soluções de conforto e ergonomia pouco comuns no setor de caminhões.

Trazendo a mesma linha de design do Acello, a cabine do Mercedes Atego traz boas soluções internas e bom espaço, além de excelente visibilidade como pode constatar esse jornalista durante uma "visita não autorizada" à cabine de uma unidade de teste estacionada em rodovia próximo à cidade de Porto Real, no Rio de Janeiro. O quadro de instrumentos é relativamente simples, trazendo os aparelhos convencionais. O banco do motorista possui ajuste de altura e sistema de suspensão. A divisão é do tipo 1/3 e 2/3, mas o "zequinha" que ocupar o centro do banco terá pouco conforto. Um detalhe que chama a atenção de quem esta no volante é o amplo pára brisas.

O Atego deverá chegar ao mercado no segundo semestre desse ano e será o segundo modelo dessa nova safra que deverá ser composta por quatro modelos. O próximo a desembarcar no Brasil deverá ser o semi-pesado Axor e, mais lá na frente, o que significa 2005, chega o pesadão Actros. Com o recente anúncio de ampliação da capacidade de produção da fábrica de caminhões de São Bernardo e da crescente evolução da industria nacional como pólo exportador, é possível que o Atego ganhe outros mercados, especialmente para países da América Latina e Central, além de África.

Voltando ao produto, observe que o Atego possui uma carenagem lateral que vai desde quase o eixo dianteiro até os pneus, um conjunto que além de oferecer melhor estética também auxilia na penetração aerodinâmica do caminhão. E como o cenário de atividade do Atego será no transporte de curtas e médias distâncias nas entregas entre cidades, esse detalhe vai trazer alguma vantagem prática.

O Atego 1318 tem motor de quatro cilindros com turbo e intercooler, sistema que refrigera o ar, melhorando assim, o volume admitido pelo motor. Sua potência é de 170 cv. Uma das novidades técnicas do Atego 1318 e que também estará nas outras versões que serão construídas a partir dele, é o sistema de freio a disco tanto nas rodas dianteiras quanto nas traseiras. O Mercedes 1318 atual usa o antigo sistema de tambor na frente e na traseira.




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