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Esperança e frustração em São Caetano
Raphael Rocha
04/05/2018 | 07:00
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O vereador Marcel Munhoz (PPS), de São Caetano, foi um dos primeiros agentes políticos da cidade de fora do PSDB a aderir à então campanha de José Auricchio Júnior (PSDB) à Prefeitura. Foi o mais votado da cidade, com 2.999 votos, fato que o projetou no cenário eleitoral municipal. Logo começou a construir um projeto para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa e esperava reciprocidade de Auricchio em abraçar sua empreitada. Tudo caminhava até que Thiago Auricchio (PR), filho do prefeito, colocou todo o bloco na rua para ser candidato a deputado estadual. Marcel Munhoz tem legenda para buscar voos maiores, mas sabe que as chances estão reduzidíssimas sem o patrocínio do Paço. Tem comentado, com tom de chateação com Auricchio, que deve retirar seu pré-projeto. Resta saber se haverá consequências futuras na relação dos dois.

A casa é sua
Prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB) acompanha de perto o desfecho partidário de seu pupilo político, o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, expulso do PSDB por anunciar apoio à candidatura de reeleição do governador Márcio França (PSB). Embora destaque que o afilhado tem autonomia para discutir seu futuro e destaque que Maranhão ainda briga para permanecer no tucanato, Kiko não esconde que o aliado tem portas abertas no PSB.

Pré-candidatura a governador...
Presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (MDB) lança amanhã, em Jaguariúna, no Interior paulista, sua pré-candidatura ao governo do Estado. Caravana do Grande ABC deve se dirigir até lá, puxada pelo MDB de São Caetano, onde o partido está mais estruturado – tem três vereadores: Suely Nogueira, Sidão da Padaria e o presidente da Câmara, Pio Mielo.

...mas as conversas seguem
Skaf tem batido o pé que não recuará de seu projeto para buscar o cargo máximo no Palácio dos Bandeirantes. Mas muito tucano ainda vê como possibilidade uma aliança entre o dirigente e o pré-candidato do PSDB ao governo estadual, o ex-prefeito paulistano João Doria.

Nova secretária de Educação
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), anuncia hoje quem será sua nova secretária de Educação, que vai substituir Suzana Dechechi. O nome é guardado a sete chaves no Paço. A futura titular da Pasta, asseguram pessoas próximas do tucano, tem passagem relevante pelo governo federal.

Palavra dada
O clima azedou na Câmara de Ribeirão Pires com a decisão de parte da Casa em anular a sessão que manteve o parecer negativo do TCE (Tribunal de Contas do Estado) na contabilidade do ex-prefeito Clóvis Volpi (Patriota), que o deixou inelegível. O presidente do Legislativo, Rubão Fernandes (PSD), havia se comprometido a transferir a sessão de ontem para hoje. Mas voltou atrás e não avisou ninguém.

Interino de prestígio
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), promete anunciar hoje quem ficará à frente da Secretaria de Saúde. Será ainda de forma interina, mas com pouco mais de prestígio. Adjunta da Pasta, Carla Manzano está no comando do setor desde a saída de Ricardo Burdelis, que se desligou do Paço alegando ingerência. Quando Márcio Chaves (PSD) pediu demissão do cargo, Atila designou o secretário de Assuntos Jurídicos, Rogério Babichak, para ser titular da Saúde. 




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