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Viaduto na Praça dos Bombeiros ficará pronto no prazo de um ano

Obra de mobilidade ligará as avenidas Rotary e Luiz Pequini, no bairro Irajá, em São Bernardo

Bianca Barbosa
Especial para o Diário
04/05/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A presença de materiais de construção enferrujados e os transtornos no trânsito no entorno da Praça dos Bombeiros, no bairro Irajá, em São Bernardo, estão com os dias contados. Isso porque as obras de viaduto de 330 metros que irá transpor a rotatória e interligar as avenidas Rotary e Luiz Pequini foram retomadas ontem, após período de três anos paralisadas (veja mapa abaixo). A expectativa é a de que a estrutura seja concluída no prazo de um ano e beneficie um terço dos moradores do município.

“O valor total deste contrato é de R$ 81 milhões. Foram pagos R$ 42 milhões e ficaram para trás R$ 39 milhões. É importante dizer o porquê de eles pararem a obra, porque não tinha dinheiro para tocar. Foi mal planejado”, ressalta o prefeito Orlando Morando (PSDB), referindo-se à administração passada, chefiada por Luiz Marinho (PT). A obra – que está 52% concluída – tem recursos do governo federal, do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do município.

Para o chefe do Executivo, a construção do viaduto é uma obra estratégica para melhorar o sistema viário de São Bernardo, já que pretende contribuir para a diminuição do trânsito, principalmente na região do Irajá, Jardim Regina, Vila São Pedro, Ferrazópolis e Jardim Leblon. “Todos que usavam as avenidas Luiz Pequini e Rotary foram prejudicados com a paralisação dessa obra. Ao término, posso assegurar que um terço da cidade será beneficiado, porque aqui também temos acesso ao Jardim Silvina, Vila São José, Parque Selecta e à região do Centro”, justifica.

Secretário de Transportes e Vias Públicas da cidade, Delson José Amador destacou os problemas enfrentados por moradores e comerciantes da região devido ao trânsito intenso e também às enchentes, tendo em vista o acúmulo de materiais nas vias. “Agradeço o apoio e a compreensão que muitos têm tido, entendendo as dificuldades naturais da retomada de obras como esta, paradas há tanto tempo, compreendendo os transtornos que têm sido enfrentados quase que diariamente.” Vendedor de uma loja de materiais de construção que preferiu não ser identificado ressaltou as dificuldades enfrentadas no local. “Sempre que chove entra água em todas as lojas aqui. Isso acontece desde o início desta obra. Já tivemos muito prejuízo, molha lata de tinta, sacos com ferramentas”, lamenta o homem.

Amador observa ainda a expectativa de melhora de cerca de 40% no transporte coletivo com essa, que é a terceira obra do trecho da Ligação Leste-Oeste retomado. “Vamos reduzir os transtornos provocados nessa região. E mais importante que isso, a ela vão se somar, em curto espaço de tempo, as intervenções na Avenida Rotary, na Luiz Pequini, na Prestes Maia, e na Tiradentes, todas elas confluindo para esta praça.” O prefeito concorda. “Estamos retomando gradativamente todas as obras que estavam paradas na cidade. Hoje (ontem) chegamos ao último ciclo das obras de mobilidade.”

O vendedor ambulante Luiz Cláudio Santos, 43, morador do bairro Ferrazópolis, considera que o viário será de grande importância para a comunidade do entorno. “Sempre fica uma confusão aqui, mesmo com agente de trânsito ajudando. Que bom que vão terminar de construir”, diz, aliviado. 




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