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São Paulo assume postura perfeccionista diante da Ponte Preta
Da Redação
Com Agências
22/01/2011 | 07:16
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O São Paulo ganhou duas vezes no Paulistão, mas o clima é de realismo diante da Ponte Preta, às 19h30 de hoje, no Morumbi. Apesar do bom início na temporada estadual, Paulo César Carpegiani procura espantar o oba-oba que possa tomar conta do ambiente.

Há quem interprete as broncas do comandante como ‘ identidade perfeccionista' de quem não admite oscilações. "Vamos entender isso. É o jeito dele, que sempre cobra mesmo. É a filosofia que ele procura implantar", observou Dagoberto.

Nem a vitória sobre o São Bernardo impediu que Carpegiani poupasse críticas à atuação do Tricolor. "Os resultados nunca me iludem. É preciso que a gente se imponha do começo ao fim. No segundo tempo, eles (do São Bernardo) mandaram no jogo. Houve algum desinteresse do meu time. Desculpe o termo, mas cravamos a bunda atrás", comparou.

A exemplo de Carpegiani, Dagoberto supõe que o São Paulo esteja longe do ideal. É a senha para que a equipe não vacile na frente da instável Ponte Preta. "Ainda não estamos entrosados. Falta sequência de rodadas", alertou.

Se Carpegiani já pretendia barrar Ilsinho, agora tem outro pretexto para substituí-lo. O departamento médico decidiu vetá-lo para que se recupere das fortes dores musculares. Assim, Fernandinho ganha outra chance na briga como um dos titulares da temporada 2011.

Já o ex-superitendente Marco Aurélio Cunha, que se demitiu do clube, reafirmou que não admite a hipótese de trabalhar nos rivais.

Na Ponte Preta, o desafio não é apenas o São Paulo, mas a crise instalada no Moisés Lucarelli. Foram duas derrotas consecutivas. Bastante vaiado pelos torcedores, o lateral-direito Amaral cede a vaga ao polivante Guilherme. Ainda no setor defensivo, Luciano Castan dá o lugar a Ferron, ex-São José. O volante Mancuso, ex-Duque de Caxias, irá estrear - Xaves fica no banco.

 

Tricolor assume interesse oficial em contratar Rivaldo

 

No início, tudo não passava de meras especulações. Aos poucos, porém, a hipótese de o São Paulo contratar Rivaldo já compõe as entrevistas do presidente Juvenal Juvêncio e de outros dirigentes. Ontem, Juvêncio admitiu que a ‘ideia é boa'. Na reunião que consolidou a candidatura dele à reeleição, o presidente colocou o tema na pauta das conversas da cúpula tricolor. O vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, chegou a pedir a opinião de alguns conselheiros. Isso animou Juvêncio, que ainda resolveu consultar o departamento de marketing. Houve reações tidas como positivas.

Além de Rivaldo, há mais um nome na lista de Paulo César Carpegiani: o zagueiro uruguaio Coates, que pertence ao Nacional. O diretor João Paulo de Jesus Lopes disse que falta discutir a parte financeira para que a transferência seja provavelmente bem-sucedida. Segundo ele, o clube utilizaria recursos próprios ou poderia recorrer aos patrocinadores. "O atleta já avisou que gostaria de vir. Também pretendemos trazê-lo. Só resta definir a forma de obtermos os recursos. Nosso relacionamento é bom lá no Nacional. O clima é favorável para que a gente consiga contratá-lo. Vamos esperar".

 




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