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Em Diadema, Kassab não confirma candidatura de Taka
Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
27/11/2015 | 07:00
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Divulgação


A decisão do PSD de abandonar o governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), para investir na candidatura do empresário Taka Yamauchi (PSD) ao Paço em 2016 pode ser revista. Ontem, o presidente nacional licenciado do partido, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, não descartou liberar a legenda para integrar o arco de alianças do verde no pleito do próximo ano.

Kassab, entretanto, ponderou que a “recomendação” é a de que o PSD tenha candidato próprio às prefeituras. Questionado pelo Diário se o projeto solo em Diadema pode ser revisto, o ministro foi enfático. “Por que não?”, frisou o pessedista, que não quis se aprofundar no assunto alegando estar afastado da liderança do PSD por conta da atuação no governo Dilma Rousseff (PT).

“Existe uma diretriz nacional que recomenda que o partido tenha candidato próprio em todos os municípios. Sempre isso será prioridade. Não é uma regra rigorosa, mas faremos esse esforço”, respondeu o pessedista.

Ao lado de Lauro, Kassab participou de evento no Paço diademense para assinar contratos de transferência de recursos do governo federal ao município. Em sua fala, o chefe do Executivo rasgou elogios ao ministro, a quem classificou como “gestor de coragem” e disse que sua atuação como prefeito de São Paulo virou “referência no mundo”.

Apoiador de Lauro na eleição de 2012, o PSD integrou o governo do verde até abril, quando o diretório estadual da legenda destituiu o então presidente da sigla na cidade, o assessor especial do prefeito Cacá Vianna, e alçou Taka – ex-candidato a vereador pelo PSDB – ao comando da legenda no município.

A possível candidatura de Taka é apoiada pelo ex-prefeito de Rio Grande da Serra e pré-candidato ao Paço de Ribeirão Pires Adler Kiko Teixeira (PSB), que também integrou a gestão Lauro e rompeu com o verde na eleição de 2014. Na ocasião, o ex-gestor se irritou pela escolha do verde em lançar o vereador Márcio da Farmácia (PV) como candidato do governo à Câmara dos Deputados, em confronto direto ao projeto do ex-prefeito Mário Reali (PT), que também tentou vaga em Brasília – ambos perderam a eleição. 




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