Depois de 15 dias de procura pelo Diário, a Unghe, que representa a italiana Erreà no Brasil, se pronunciou em relação aos 500 uniformes errados recebidos pelo Água Santa – entre outros problemas, o escudo do clube veio diferente do habitual, com borda branca inexistente e outros tons de azul.

João Zappolli, diretor geral da empresa, admitiu que realmente houve reclamações, mas não soube explicar por que as tentativas de contato por parte do departamento jurídico do Netuno ficaram mais de um mês sem resposta. Ele afirmou desconhecer quais eram os problemas do uniforme. “Assumi o cargo em 15 de abril”, justificou. “Gostaria de conversar com eles (do clube)”, disse ele, que também não soube informar o motivo da ausência da prova para avaliação e aprovação pelo Água Santa.

Por conta do contato da empresa com o Diário e também com presidente do Netuno, Paulo Sirqueira, já à noite, a paciência da diretoria se esticará até hoje. Caso não exista explicação satisfatória ou acordo, o clube deve dar seguimento à ação judicial amanhã.

O departamento jurídico avaliará junto aos diretores e à presidência do clube qual caminho será seguido – se a Justiça comum, mais morosa, ou o Juizado Especial Cível Pequenas Causas, no qual a resolução deve ser apontada em até 90 dias. Existem as duas possibilidades porque o valor a ser ressarcido (R$ 33 mil) é inferior a 40 salários mínimos do Estado de São Paulo, cujo piso é R$ 905.