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Governo arma estratégia forte para manter mínimo em R$ 260
Do Diário OnLine
Com Agências
07/05/2004 | 19:00
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O governo resolveu contra-atacar com força máxima à investida da oposição, que instalou uma Comissão Mista para analisar a MP (Medida Provisória) que estabeleceu valor de R$ 260 para o novo salário mínimo. Os líderes dos partidos da base assumir as cadeiras de direito na comissão. Do total de 26 cadeiras, os aliados do governo possuem 18. Destas, 13 vão ser ocupadas por líderes ou vice-líderes partidários ou do governo.

Câmara - Na composição da Câmara (dez cadeiras), apenas o PPS não vai nomear seu líder na casa para compor a comissão. O PT nomeou o líder Arlindo Chinaglia (SP) e a vice-líder Ângela Guadagnin (SP). O PMDB convocou o líder José Borba (PR) e o vice-líder Mendes Ribeiro Filho (RS). Os demais líderes que vão compor a Comissão Mista do salário mínimo são os deputados: Pedro Henry (PP-MT); José Múcio Monteiro (PTB-PE); Sandro Mabel (PL-GO); Renato Casagrande (PSB-ES); e Sarney Filho (PV-MA). O PPS escolheu o vice-líder Cláudio Magrão (SP).

Senado - No Senado, a força do governo é grande, mas não chega perto da mobilização averiguada na Câmara. Das oito cadeiras, apenas quatro vão estar ocupadas por líderes ou vice-líderes. De acordo com informações da Agência Brasil, as três vagas de titulares reservadas ao Bloco de Apoio ao governo (PT/PSB/PTB) são ocupadas pelos petistas Ideli Salvatti (líder); Tião Viana (ex-líder); e Sibá Machado.

As demais cadeiras governistas são ocupadas pelo vice-líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), João Batista Motta (PMDB-ES), Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) e Magno Malta (PL-ES). A grande incógnita deste grupo é Malta. Ele foi responsável por convencer o PL a deixar a base, depois que sua proposta de instalar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos foi rejeitada.




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