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Começou o show de reclamações. Foi só o Diário passar a mostrar o disparate nos cofres

Por Do Diário do Grande ABC
12/08/2011 | 00:00
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Começou o show de reclamações. Foi só o Diário passar a mostrar o disparate nos cofres públicos por conta do possível aumento de cadeiras nas Câmaras municipais da região a partir de 2013 que os vereadores colocaram o rosto para bater. Teve quem chiasse aos quatro cantos dos legislativos das investidas das reportagens sobre o que muitos consideram como ‘direito'. Quando a PEC foi aprovada em Brasília, todo mundo falou que o número a mais de parlamentares municipais não representaria em aumento na conta do Legislativo, diferentemente do que se comprova agora. Para tentar limpar um pouco a barra, agora surge a ideia de realizar plebiscito em Santo André e Mauá. Os parlamentares só se esquecem que a consulta popular também gera grande custo público. Só para ter uma ideia, o referendo do desarmamento, em 2005, custou R$ 252 milhões e o que decidirá sobre a divisão do Estado do Pará já passou de R$ 8 milhões, com direito a Duda Mendonça como marqueteiro. Vai então um conselho aos nobres políticos: é simples, basta decidirem que não aumentarão e, com isso, devolverão mais dinheiro para as prefeituras e o assunto estará encerrado. Simples assim, não acham, excelências? 

Cheio de testemunhas

O ex-vereador de Santo André Luiz Zacarias (PR), que atualmente é assessor do prefeito Aidan Ravin (PTB), está triste. Disse que não teve nada a ver com uma discussão em frente à UBS Palmares, na semana passada, que resultou até na presença da polícia. Ele mostrou documentos da Guarda Civil Municipal que relatam que ele teria apenas acompanhado de perto um bate-boca por conta de um automóvel mal estacionado. O político também apresentou um papel, com supostas assinaturas de cinco pessoas, que, segundo ele, foram testemunhas do fato. Na declaração, consta que Zacarias "entrou no meio da discussão para apaziguar os dois homens. Consegui trazer paz". O curioso é que vários dos que assinaram os papéis são funcionários da Prefeitura, onde Zacarias trabalha. Então está dada sua versão, ex-vereador... 

Olha o gás...

Em Mauá, não é apenas o superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Diniz Lopes (PR), que esquece de declarar empresas em seu nome à Justiça Eleitoral. Quem também anda com a memória fraca é o vereador Ozelito José Benedito (PSB), que sairá a prefeito pelo PTB. Em 2010, quando tentou ser deputado estadual, ele omitiu ao Tribunal Superior Eleitoral ser dono da empresa LG Mauá Comércio de Gás, criada em 2008 e que tem R$ 10 mil de capital. Acho que os políticos da cidade estão precisando urgentemente de fosfosol...




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