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Ministro comemora queda da extrema-direita na França
Das Agências
10/06/2002 | 08:02
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O ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Josep Piqué, cujo país exerce atualmente a presidência da União Européia (UE), avaliou como positiva nesta segunda-feira a queda da extrema-direita nas eleições legislativas da França.

"Há um aspecto positivo logo de início: a queda das posições radicais, principalmente a da extrema direita; é uma boa notícia para todos", declarou, antes de presidir em Luxemburgo o conselho de ministros das Relações Exteriores.

A direita venceu o primeiro turno das legislativas com 43,94% dos votos, frente aos 36,04% da esquerda, 12,55% da extrema direita, 2,76% para a extrema esquerda e 5,08% para as outras tendências, enquanto a abstenção alcançou taxa recorde novamente, de 35,11% desta vez, segundo os resultados oficiais finais.

A extrema direita caiu em relação ao primeiro turno de 1997, quando a Frente Nacional obteve 15% dos votos. No primeiro turno das eleições presidenciais do ano passado, registrou 18% dos votos, ficando atrás do presidente eleito Jacques Chirac.

Os chanceleres vão adotar na segunda-feira as sanções que querem impor às importações dos Estados Unidos como resposta às medidas protecionistas que este país adotou em março para proteger o aço no seu mercado, se Washington não oferecer compensações satisfatórias.

Os Quinze vão aprovar duas listas com uma série de produtos americanos que sofrerão aumento de tarifas se os Estados Unidos não oferecerem compensações satisfatórias em troca das perdas causadas pelo aumento dos impostos sobre o aço que exportam. Também serão discutidos subsídios diretos à agricultura aos países que vão aderir à UE em 2004.

"Espero que hoje, se não chegarmos a um acordo, pelo menos avancemos suficientemente ao longo do debate para ir aproximando posições e poder estar em condições de chegar a uma acordo na próxima segunda-feira (...) mas de qualquer maneira, tentaremos que seja antes de Sevilha " (Sul da Espanha), onde será realizada a cúpula da UE no dia 21 e 22 de junho, espera o chanceler. A UE deve concluir as negociações de adesão com os países candidatos até o final deste ano.




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