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Peixe leva pressão e fica no empate contra o lanterna

Cícero marca no fim e evita derrota vexatória para o Náutico, na Vila, pelo Brasileirão

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
26/09/2013 | 07:00
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Da AE


O Santos tinha tudo para encostar no G-4 do Campeonato Brasileiro, ontem, em jogo adiado da 11ª rodada. O time enfrentaria o Náutico, pior equipe da competição, na Vila Belmiro, e embalado após a vitória (2 a 1) sobre o Criciúma. Faltou combinar com os pernambucanos, que foram superiores e por pouco não aprontaram uma ‘zebra’. No fim, o empate por 1 a 1 não foi bom para ninguém, já que o Peixe se manteve na zona intermediária e o Timbu na da degola.

O Santos entrou em campo e deu a resposta que a torcida esperava. Usando as laterais, o time pressionou o Náutico, ávido pela vitória que o recolocaria na luta pelo G-4. Foram várias chances para marcar, mas a pontaria não estava em dia.

Na melhor oportunidade, aos 15, Cícero cruzou, a bola encontrou Giva na segunda trave, mas Gideão fez grande defesa. No rebote, Willian José mandou por cima.

Aos poucos, a euforia dos anfitriões ia diminuindo. Principalmente depois que o meia Montillo sentiu lesão e foi substituído por Leandrinho. O Peixe caiu muito de produção.

Percebendo que poderia arriscar um pouco mais, o Náutico passou a atacar. A válvula de escape eram os chutes de Rogério. E o atacante tentou três vezes. Depois de mandar fraco e por cima, aos 40, acertou o gol, mas Aranha defendeu sem muitos problemas.

A pressão por enfrentar o pior time do Brasileirão desestabilizou o Santos, que voltou irreconhecível para o segundo tempo. Logo aos cinco minutos, Mena perdeu bola para Maikon Leite, que rolou para Rogério, na pequena área, mas ele mandou por cima.

Nem o susto serviu para acordar o Peixe. Errando passes, o time armava os contra-ataques para o Náutico. Maikon Leite, duas vezes, passou bem perto de abrir o placar, mas na primeira, aos dez, mandou para fora e na segunda, aos 25, sobre o travessão.

De tanto insistir, o Náutico finalmente abriu o placar. Aos 37, Maikon Leite recebeu na entrada da área e, desta vez, não desperdiçou, batendo rasteiro para balançar a rede.

Nem deu tempo para comemorar. Aos 42, Cícero cobrou falta e acertou o ângulo, marcando belo gol, empatando o jogo e evitando vexame ainda maior do Santos. 




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