“Somos as ‘pretagonistas’ da Globo”. Com esse trocadilho, as meninas de Antônia se apresentam para a estréia da segunda temporada da série, nesta sexta-feira, às 23h. Serão cinco episódios

A proposta ainda é retratar o cotidiano de quatro mulheres negras, da periferia de São Paulo, tentando ganhar a vida através da música que escrevem e cantam.

Mas, desta vez, as rappers não vão ter que “suar a camisa” em busca de reconhecimento e de fama. Preta, Barbarah, Maiah e Lena vão exemplificar na TV alguns problemas que os artistas enfrentam logo que começam a descobrir as vantagens e desvantagens do sucesso.

Para suas intérpretes, Negra Li, Leilah Moreno, Quelinah e Cindy Mendes, um dos grandes diferenciais do programa é o fato de que na equipe fixa, só há um homem. “A alma da mulher está muito bem trabalhada nos episódios, com todas as suas dificuldades e frustrações”, explica Negra.

As diretoras seguiram o modelo utilizado na primeira temporada, com cada uma à frente de um episódio. O primeiro, de Gisele Barroso, descreve a primeira turnê das garotas pelo interior de São Paulo.

No segundo, a idealizadora do projeto, Tata Amaral, aborda os conflitos e as crises que surgem com as já famosas cantoras. Paola Siqueira ficou com o terceiro, no qual as moças são convidadas para um comercial de TV e precisam decidir o que fazer com o dinheiro do cachê.

A violência entra no quarto episódio, sob o comando de Fabrizia Pinto, quando Maiah é seqüestrada por um suposto fã. E, para encerrar a temporada, as quatro se afastam e mergulham em projetos solos, com direito a uma delas se tornar uma grande estrela de novelas. Apenas uma fica na pior, se envolve com drogas e recorre às amigas para ajudá-la. O clima de despedida neste fim de temporada não é por acaso. As quatro atrizes estão fora da programação da Globo em 2008 e a continuidade da série, no futuro, dependerá do Ibope de agora.