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Adesão da vacina contra
a gripe é de 50% na região

Com baixa procura, imunizante será disponibilizado para o público em geral nos próximos dias

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
06/07/2021 | 00:01
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Divulgação/ Letícia Teixeira/ PMSCS


Diante da baixa cobertura vacinal, o Ministério da Saúde anunciou ontem que Estados e municípios estão autorizados a imunizar a população em geral contra a Influenza (gripe). Na região, apenas metade dos públicos-alvos da campanha recebeu a proteção até domingo.

Por enquanto, só São Bernardo vai imunizar a população em geral a partir de hoje – os outros municípios ainda estão se organizando para isso e devem proteger os moradores contra a gripe a partir de segunda-feira.

No município são-bernardense a população já poderá ser imunizada hoje, em qualquer uma das 33 UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Até ontem, a cobertura vacinal da cidade era de 46,7%, ou seja, das 308.452 pessoas que compunham os públicos-alvos, 143.994 pessoas foram vacinadas. – veja na arte a situação das sete cidades.

Infectologista da BP (Beneficência Portuguesa) de São Paulo, Ingrid Napoleão Cotta explicou que a medida do Ministério da Saúde de ampliar a campanha para todas as pessoas a partir dos 6 meses tem como meta diminuir os casos de síndromes gripais. “Com isso, diminuímos bastante a suspeita de Covid na comunidade”, garantiu a médica, explicando que o coronavírus, a Influenza e outros vírus têm sintomas bem parecidos.

Ingrid destaca que a campanha de imunização contra a Influenza também reflete no controle da disseminação do coronavírus. “A vacinação da gripe tem impacto no controle da pandemia da Covid porque a gente sabe que uma infecção, principalmente no trato respiratório, é fator de risco para causar um segundo micro-organismo. Então, se prevenimos um vírus, diminuímos o risco para segunda infecção, ou uma infecção por dois vírus, como seria o caso da gripe associada à Covid”, afirmou a médica.

A profissional destaca que a medida do governo federal trará benefícios para a campanha. “Sem dúvida, é bem provável que (agora com a ampliação da campanha) a gente tenha uma cobertura vacinal maior”, afirmou Ingrid.

A infectologista pontua que, quando as pessoas vão ao posto se vacinar, os profissionais têm a oportunidade de atualizar as carteiras de vacinação também para imunização de outras doenças, o que, segundo a médica, gera impacto na cobertura vacinal de todas as doenças elencadas no PNI (Programa Nacional de Imunização).
 




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