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Cresce demanda por crédito facilitado
Por Tauana Marin
Especial para o Diário
26/08/2007 | 07:09
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Crédito facilitado. É isso que cada vez mais as pessoas buscam. Hoje já é possível encontrar instituições que façam isso com rapidez e menos burocracia.

O Banco do Povo é uma dessas entidades. Há quase dez anos de atuação no Grande ABC a instituição oferece seus serviços e produtos exclusivamente para os municípios de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires, Diadema e São Bernardo – atendendo, somente os alunos e ex-alunos do Centro de Formação do Padre Léo Comissari).

Nesse primeiro semestre foram mais de 11 mil créditos concedidos. O total emprestado soma R$ 19 milhões, só no Grande ABC.

Segundo o gerente do Banco do Povo, Fernando Amorim, a instituição tem como função oferecer microcrédito à seus clientes. Ele explica que para ser concedido o empréstimo é necessário que a pessoa seja empreendedora – trabalhar por conta própria.

“Primeiro a pessoa precisa fazer o cadastro e uma consulta da documentação. Em seguida um agente do banco faz uma visita no local do empreendimento”, explica Amorim.

Após o LSE (Levantamento Sócioeconômico) às informações são levadas para um comitê de crédito, e se aprovado, é assinado o contrato. Todo o processo leva em média sete dias.

VALOR

A pessoa que busca o crédito individual precisa de um avalista ou dar como garantia um bem. O capital de giro – investimento na compra de mercadoria ou matéria-prima) tem como valor máximo de empréstimo R$ 8 mil pagos em até 12 vezes.

Já para quem deseja fazer um investimento de capital fixo para melhorar seus instrumentos de trabalho, o máximo permitido é de R$ 12 mil. Pagos em até 24 meses. As taxas de juros mensais no Banco do Povo giram em torno de 3,9%.

O gerente da instituição explica que se o cliente paga em dia suas parcelas e mostra resultados nos negócio, os prazos para pagamento, assim como os valores dos empréstimos aumentam progressivamente.

Do crédito concebido pelo Banco do Povo 65,33% são destinados ao setor de comércio, 30,58% são para o setor de serviços e apenas 4,09% são destinados à indústria.



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