“Dalla Italia noi siamo partiti

Siamo partiti col nostro onore

Trentasei giorni di macchina e vapore,

e nella Merica noi siamo arriva.”

Mérica Mérica, do folclore italiano (1875)

Os italianos que vieram para o Brasil na segunda metade do século 19 e primeira metade do século 20 trouxeram o canto dos seus, que se misturou ao canto nacional. Por isso, o canto ítalo-brasileiro é único, diferente do próprio canto folclórico que se prática na Itália de todos.

O Coral Bicchieri d’Oro, de São Bernardo, possui um blog que merece ser visitado. Lá está toda essa história da música que hoje é cantada entre os descendentes italianos.

E também estão relacionadas as famílias responsáveis por essa cultura bem batateira.

Diz o blog que o núcleo de manutenção da tradição se encontra na família Rosa, de Riacho Grande. Foi ela que trouxe o canto alpino: os irmãos de Raphaelo Rosa, Giovanni e Pietro (o Petracco), foram soldados alpinos – soldados que em Isola praticavam o canto alpino.
Silvério Cassettari é outro nome citado pelo blog como responsável pelo canto alpino entre nós.

Os anos passaram. Na casa de Angelo Rosa, um grupo se reunia, após a reza do terço e o jantar, para cantar. Entre os cantadores, os Rosa, padre Fiorente Elena, Alfredo Bechelli (o Berto), Américo Pieroni. Stella Alpina era a música mais cantada.

Ao grupo se juntavam os descendentes vênetos, Bisognini, Finco, Zaia, Spessotto, Zampieri, Bernardelli e Lotto.

A cantoria se estendia até 21h30, 22h, já que todos levantavam às 4h da matina para o trabalho com lenha e carvão.

E HOJE?

Aquele costume permanece vivo em toda festa realizada. E ganha nobreza nos encontros anuais dos corais de músicas italianas. O próximo, que será o nono encontro, será realizado depois de amanhã, domingo. Anotem em suas agendas. E não percam. Obrigado, Quico.

9º Encontro de Corais em Língua Italiana

Data – domingo, dia 10

Horário – 16h

Local – Teatro Lauro Gomes

Endereço – Rua Helena Jacquei, 171 – Rudge Ramos

Participação – Os corais das fotos, tiradas o ano passado

Entrada franca

Santos do Dia

- Beato papa Eugênio III. Italiano de Montemagno, foi batizado com o nome de Bernardo Paganelli. Morreu em 8-7-1153, depois de governar a Igreja por oito anos e cinco meses, em um período complicado e violento da história. Em 1130 teve um encontro religioso com Bernardo Claraval, fundador da Ordem dos Monges Cisterciense e hoje padroeiro da nossa cidade de São Bernardo, no Grande ABC.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

- Adriano III

- Raimundo de Tolosa

- Procópio

Diário há 30 anos

Terça-feira, 8 de julho de 1986 – ano 29, edição 6179

Manchete – Banco Central libera taxas de juros para financeiras

Trabalho – Diminui o desemprego na Grande São Paulo: 10,9%.

Santo André – Mercado Municipal ganha pintura nova.

Primeira Divisão – Domingo, no Bruno Daniel: Santo André 0, São Bento 0.

Atletismo – Santo André é campeão nos Jogos Regionais, Zona Sudeste, disputados em Mogi das Cruzes.

Polícia – Vítima mata assaltante de residências em Rio Grande da Serra.

Hoje

- Dia do Panificador

Em 8 de julho de...

1896 – O deputado federal José Luiz Flaquer, residente na Estação de São Bernardo, é recebido em festa na Vila de São Bernardo.

1911 – Com o nome de Clube Atlético Internacional de Ribeirão Pires é fundado o Ribeirão Pires Futebol Clube, que comemora sua fundação em 14 de julho.

1916 – A guerra. Do noticiário do Estadão: a contraofensiva italiana.

1986 – Morre, em São Bernardo, a imigrante italiana Maria Fanani Martinelli, aos 83 anos, ela que chegara à cidade em 1929. Residia na antiga Rua Galvão Bueno, 3, no fim da Rua Marechal Deodoro.

Municípios Brasileiros

- Celebram aniversário neste dia 8 de julho: Bragança (PA), Carolina (MA), Castanheira (MT), Cipó (BA), Dois Riachos (AL), Floriano (PI), Mimoso do Sul (ES), Ouro Preto (MG), Paiva (MG), Treviso (SC) e Viana (MA).