Contexto Paulista Titulo
Exportar é preciso
Wilson Marini
Da APJ
04/07/2016 | 07:00
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A exportação é uma das possíveis saídas para a sobrevivência das empresas e acelerar a economia paulista. Essa é a conclusão de encontro realizado quinta-feira no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) com empresários que relataram casos de sucesso e instituições que oferecem programas de apoio às empresas. Segundo Ricardo Santana, da agência Investe SP, o Brasil tem cerca de 20 mil exportadores, quase a metade concentrados no Estado. No entanto, mais de 75% do valor exportado pelo País está nas mãos de apenas 244 empresas. Para fortalecer e diversificar as exportações, a agência criou o SP Export, programa que atua tanto na capacitação das empresas como na promoção de seus produtos no Exterior. Mari Katayama, do IPT, informou que o órgão possui um programa que pode auxiliar as organizações que faturam até R$ 90 milhões por ano de uma maneira ágil e desburocratizada, oferecendo apoio no atendimento a normas técnicas, qualificação para certificação, adequação de embalagem e redução de custos. Vaclav Soukup Filho, da Sweet Hair, que desenvolveu o primeiro xampu em pó do mundo, afirmou que nenhuma empresa pequena ou média consegue fazer um ‘show room’ sozinho em um evento na França. No entanto, ao se reunir empresas da mesma cadeia produtiva, por exemplo, é possível criar um espaço integrado de divulgação dos produtos. Em outras palavras, a união faz a força.

Araraquara se mexe
Se a crise econômica brasileira tem dificultado e reduzido as vendas no mercado interno, por que não exportar? Com essa pergunta, o jornal Tribuna Araraquara, da Rede APJ (Associação Paulista de Jornais), publicou na semana passada reportagem sobre o programa Exporta Araraquara, uma parceria da prefeitura local com o Sebrae-SP, Ciesp/Fiesp, Correios, Banco do Brasil, Núcleo de Desenvolvimento Empresarial de Araraquara, Acia e sindicatos patronais. Com lançamento previsto para 14 de julho, o programa tem como meta alcançar 150 indústrias de início. “Araraquara tem se saído bem no quesito exportação, mas precisamos diversificar mais os nossos produtos”, diz Marimar Guidorzi, secretária municipal de Desenvolvimento Sustentável.

Sorocaba em alta
O Cruzeiro do Sul, da Rede APJ, informa que as exportações nas indústrias de Sorocaba cresceram 18,4% em maio deste ano, chegando ao melhor resultado para um mês desde julho de 2015. A desvalorização do real em relação ao dólar e a crise econômica no mercado interno influenciaram a alta das vendas para o Exterior, afirmam economistas. O aumento nas exportações ao longo dos primeiros cinco meses deste ano se deve à ampliação da participação de países da América Latina, além de Alemanha, China e Austrália, na balança comercial sorocabana.

Evitar o desperdício
O hábito do brasileiro de ter fartura na mesa precisam ser deixados de lado para ajudar na redução do desperdício e da perda de alimentos no País. Esse é o alerta dado por especialistas durante evento em Brasília que discutiu a perda e o desperdício com alimentos em todo o mundo. “Precisamos educar os consumidores para mudar e substituir o gosto pela fartura por um comportamento mais frugal e de maior respeito pelo alimento que chega às nossas mesas”, disse Gustavo Porpino, da Embrapa. Calcula-se que são perdidas 40 mil toneladas por dia de alimentos no país.

Respeito aos animais
Quem machucar um animal doméstico não vai mais ficar impune. Na quinta-feira foi aprovado na Assembleia Legislativa projeto de lei de autoria do deputado Orlando Morando (PSDB), determinando que pessoas que cometerem maus-tratos contra animais domésticos fiquem proibidas de obter novamente a guarda do animal agredido ou de outros animais e estabelece valor de multa. “Não consigo entender como uma pessoa tem coragem de maltratar um animal. Eles são nossos companheiros, e precisamos cuidar deles com carinho e atenção”, diz ele.

Foco diferente
Floriano Pesaro, secretário estadual de Desenvolvimento Social, criticou na semana passada o programa Braços Abertos, da prefeitura de São Paulo, voltado à Cracolândia, na região da Luz, na Capital. Falando à CPI do Crack, afirmou que a “irrigação de recursos na área mediante bolsas não fez senão promover crescimento da demanda e da oferta da droga”. 




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