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Promotor apressa julgamento de fazendeiro no Pará
Por Do Diário do Grande ABC
28/11/1999 | 18:22
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O Ministério Público do Pará quer apressar para dezembro próximo o julgamento do fazendeiro goiano Jerônimo Amorim, acusado de ser o mandante do assassinato, em 1991, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, no sul do estado, Expedito Ribeiro de Souza. Ele acusava Souza de liderar invasoes de terra no sul do Pará. "Nao há mais nada que retarde esse julgamento", afirma o promotor Edson Cardoso.

Amorim foi preso na semana passada por agentes da Polícia Federal brasileira e da Interpol em Cancún, no México, após fugir cinco anos da Justiça. O pistoleiro José Serafim Sales, o Barreirito, contratado por Amorim, e o ex-gerente da fazenda Nazaré, Francisco de Assis Ferreira, o Grilo, que pagou o pistoleiro, foram condenados a 23 anos de prisao e cumprem pena na penitenciária de Americano, a 46 quilômetros de Belém.

O fazendeiro contou, em Belém, estar com uma doença grave na próstata e em outros órgaos do corpo. "Quero ser julgado antes de morrer". Ele também é acusado de mandar matar José Martins dos Santos e Gilvan Carneiro dos Santos, pai e filho, seus ex-empregados. Para o presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marcelo Freitas, o fazendeiro ainda é um "símbolo da impunidade no Brasil dos crimes praticados contra os que lutam por um pedaço de terra".




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