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Mundial: Palmeiras vai buscar paz fora de Tóquio
Do Diário do Grande ABC
01/08/1999 | 21:48
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Uma das principais estratégias do Palmeiras para a disputa do Mundial Interclubes, em 30 de novembro, contra o Manchester, no Japao, é ficar longe da agitaçao de Tóquio. A decisao foi acertada entre todos os integrantes da comissao técnica e passada à direçao do clube, que, em 15 dias, deverá definir os detalhes da viagem.

"O importante é podermos nos deslocar com facilidade entre o hotel e o campo de treinamento", diz o preparador físico Paulo Paixao, que, em 1996, ao lado do técnico Luiz Felipe Scolari, disputou a mesma decisao com o Grêmio contra o Ajax, da Holanda. A equipe gaúcha perdeu nos pênaltis. "Ficamos em Tóquio e tivemos dificuldades de acesso pela cidade."

O diretor de Futebol do Palmeiras, Sebastiao Lapolla, explica que a programaçao ainda será analisada pelo presidente Mustaphá Contursi.

"Estamos estudando várias propostas de clubes e empresas japonesas interessados em nos oferecer ajuda."

A equipe deverá ficar em Kashima ou Kashiwa, cidades pequenas, perto do Aeroporto Internacional de Narita. Além de hospedagem, transporte e campos de treinamento, os detalhes sobre alimentaçao e material esportivo já foram passados aos dirigentes em relatório da comissao técnica. O Palmeiras deverá deixar o País entre os dias 13 e 15 de novembro, após o fim da fase de classificaçao do Brasileiro.

Caso a equipe consiga vaga para a etapa final da competiçao, que será disputada durante a viagem ao Japao, o elenco será dividido em dois grupos: o principal vai enfrentar o Manchester e que o reserva ficará no Brasil. A fase decisiva da Mercosul será na mesma época. "Sou pago para classificar o time; o que vai acontecer depois é problema dos dirigentes", diz Scolari.

A diretoria do Palmeiras adquiriu 1,5 ingressos para a decisao que serao revendidos aos torcedores, e estuda parceria com uma agência de turismo para fazer pacotes. A Parmalat, patrocinadora recebeu uma má notícia da Toyota, organizadora do jogo. A marca italiana nao pode aparecer na camisa palmeirense, por causa da exclusividade de publicidade dos japoneses. "É uma decisao que prejudica as empresas associadas ao esporte", diz Paulo Angioni diretor da multinacional.




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