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Sujo fica mais divertido

Eclipse Cross vai bem no asfalto, mas quando o SUV da Mitsubishi entra na terra, se transforma e vira pura adrenalina

Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
11/10/2019 | 07:00
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Cadu Rolim/Divulgação


O primeiro contato com o carro foi na concessionária, em São Bernardo. Adesivado para a experimentação dos clientes (test drive), o Eclipse Cross ‘trocou de roupa’ e encarou sequência de trilhas na sétima etapa da Mitsubishi Motorsports, um rali com largada e chegada em Campos do Jordão. E, se no asfalto o SUV já tinha ido bem, na terra ele ficou ainda mais divertido.

A metamorfose do Eclipse teve início logo na chegada ao Estádio Benedito Vaz Dias, no Centro de Campos do Jordão. Adesivos com as marcas dos patrocinadores começaram a ser espalhados pela lataria e vidros. Que a partir deste momento tornou-se o #102.

Com o carro adesivado, equipado com os sensores que monitoram o posicionamento por satélite, foi só iniciar a aventura. Integrantes da categoria Turismo Light, para pilotos e navegadores iniciantes, enfrentaram trajeto de 140 quilômetros, com estradas de terra, buraco, poeira, pedras da região montanhosa, passando também pelas cidades de Santo Antônio do Pinhal, Monteiro Lobato, São Francisco Xavier e Sapucaí Mirim.

Disputando espaço com outros integrantes da família Mitsubishi, como Pajero, L200, ASX e TR4, o Eclipse impôs respeito. O motor Mivec Turbo 1.5L com dupla injeção, que entrega 165 cv de potência e 25,5kgf.m de torque, deu conta do recado. Encarou os obstáculos que surgiram pela frente sem pestanejar.

Assim como o câmbio CVT, com oito velocidades, com troca de marchas precisas, que garantiam respostas rápidas. O carro mostrou-se ágil na maioria dos trechos. Só houve alguma dificuldade em partes das estradas com muitas pedras, o que ocasionava batidas secas na dianteira do carro, mas bastava diminuir um pouco a pisada no acelerador e tocar em frente.

Outro ponto a ser destacado é o S-AWC (Super All Wheel Control), um sistema de controle dinâmico que atua integrado à tração 4x4. O mecanismo garante rodagem segura em qualquer tipo de piso, pois atua na distribuição de torque entre os eixos dianteiro e traseiro. Além do AYC (Active Yaw Control), que otimiza o torque entre as quatro rodas, com opção para auto, snow ou gravel, dependendo das condições de cada tipo de terreno. Durante todo o trajeto do Mitsubishi Motorsports o carro esteve na opção auto e não teve dificuldade alguma para se manter nas trilhas.
Na prova, o Eclipse chamou atenção dos participantes do rali, principalmente pela agilidade. Ao errar uma referência da planilha (guia da prova), junto com uma L200, foi possível manobrar o SUV em estrada apertada, com barranco de ambos os lados. O proprietário da picape , por sua vez, andou mais de dois quilômetros de ré para poder retornar ao traçado correto.

Ao fim da competição, sobrou satisfação à dupla piloto e navegador do Eclipse #102. Pai e filha que interagiram por um dia inteiro, em meio à natureza, com a sensação do dever cumprido, mesmo tendo recebido o Troféu Indiana Jones, de último colocado entre os que terminaram a prova, já que cinco carros não completaram.

O jornalista viajou a convite da Mitsubishi. O carro foi cedido pela Naya Mitsubishi. 




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