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Dica para estudar fora

O primeiro passo é começar a poupar dinheiro

Cíntia Bortotto
16/07/2012 | 00:00
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Na semana passada, escrevi sobre estudar fora do País. O artigo repercutiu bastante e recebi diversos e-mails com perguntas sobre como planejar uma viagem desse porte. Aqui vão algumas dicas que poderão fazer toda a diferença na hora de arrumar as malas. Em primeiro lugar, para se planejar do ponto de vista financeiro você deve começar a poupar antes. Para alguns itens, você não precisa ter todo o dinheiro no momento, por exemplo, sua passagem área pode ser parcelada. Mas, em geral, para pagar o curso, hospedagem, locomoção e alimentação você deve ter todo o dinheiro já reservado.

DICAS PRÁTICAS - Vá com milhas. Hoje, os programas de milhagens ajudam muito e fazem com que alguns sonhos possam se tornar realidade, ainda mais porque são vinculados a programas de pontuação de cartão de crédito. Antes de comprar a passagem, veja como funciona a pontuação de seu cartão ou de pessoas próximas: pais, maridos, esposas.

Os cursos variam muito de valores de acordo com o nível, local, tempo de duração. Uma dica é investigar a instituição na qual você quer estudar e entrar em contato com eles para ver se há alguma agência de viagem no Brasil credenciada.

Levo dinheiro, cartão de crédito ou cartão de débito? Diversifique as formas de pagar, assim você não anda com muito dinheiro, por questão de segurança e também não paga muita taxa e imposto no cartão de crédito. O cartão de débito em que você já credita moeda internacional comprada aqui é boa opção e tem sido recomendada pelos agentes de viagem.

VANTAGENS - Os retornos de estudar fora do país são significativos, principalmente se você traz no seu currículo programa de uma universidade referência para aquele assunto. Em geral, o mercado valoriza quem toma o risco de estudar em outra cultura, com todas as adversidades que tem este processo, desde o idioma até a coragem de ficar um tempo fora para ouvir o que vem sendo descoberto de mais novo na área.

Nosso País ainda não é referência em pesquisas em diversas áreas, daí também a importância de experiência internacional. Em alguns segmentos, já temos muito respeito, como em pesquisas que envolvem o HIV ou riquíssimos estudos dos ecossistemas. Mas ainda temos muito a caminhar quando falamos em campos como engenharia, tecnologia da informação, ciências sociais como administração, ou ciências humanas.

Se você trabalha em alguma área que possa ser estudada em uma universidade renomada fora do País e se você tem todas as possibilidades de realizar o curso, faça. Isso alavancará sim a sua carreira e a percepção que o mercado tem de você. Siga confiante e boa sorte! 




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