A carreata de comerciantes que pede a reabertura do comércio em São Bernardo seguiu pela Avenida Kennedy e recebeu sinais de apoio das pessoas que estão na rua, contrariado a recomendação de médicos e infectologistas para que fiquem em casa. Era grande o número de homens e mulheres correndo ou praticando caminhada.
Quem não está se exercitando, mas mesmo assim está na rua, também se mostrou simpático à causa. É o caso da aposentada Ana de Fátima Lorenzo Rodrigues, 80 anos. Contrariando todas as recomendações, já que na sua faixa etária os risco de agravamento da doença e consequente morte é alto. "Eu acho que está certo, os pequenos comerciantes têm que viver", afirmou. Dona Ana admite que saiu de casa contra a vontade do filho mais novo, que mora com ela. "Ele não gosta, mas quem manda sou eu", afirmou.
A radialista Sandra de Paula, 56, não sabia do que se tratava a movimentação, mas também aprovou a iniciativa. "Devem ficar em casa só os grupos de risco, mas se manter o comércio fechado, para o País", opinou. Após a passagem da carreata, foi possível ouvir uma manifestação quase solitária de alguém batendo panela da janela de dos prédios residenciais da região
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