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Vai viajar para destinos de altitude elevada? Saiba como amenizar os sintomas
Maria Beatriz Vaccari
Do Rota de Férias
27/03/2020 | 11:18
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Países como Peru, Bolívia, Chile e Nepal estão localizados em uma altitude bastante elevada. Por isso, muitos viajantes brasileiros sentem desconfortos quando visitam esses destinos.

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Segundo o José Sallovitz, cardiologista e coordenador da área médica da Allianz Travel, os sintomas ocorrem porque a quantidade de oxigênio e a pressão atmosférica desses locais são maiores. “O temido mal da altitude ocorre em regiões acima dos 2 mil metros do nível do mar e apresenta sintomas característicos como dor de cabeça, tonturas, falta de ar e desarranjo intestinal”, destaca.

Ele reforça que pessoas não acostumadas a estas condições atmosféricas podem vivenciar um desequilíbrio no organismo nas primeiras 72 horas após a chegada ao destino. “Por esse motivo, o viajante é orientado a se aclimatar antes de realizar passeios, atividades físicas e até de se alimentar. Nesse período, o corpo humano está se adaptando às novas condições”, destaca o especialista.

Entretanto, em alguns casos, a adaptação não acontece e o turista precisa viajar para algum local ao nível do mar, onde a recuperação é instantânea. Quem tem doenças crônicas, por exemplo, deve visitar um médico previamente para avaliar sua condição e capacidade de realizar uma viagem como essa. “Viajantes que têm insuficiência cardíaca ou problemas pulmonares graves, como enfisema e sequelas de tuberculose, precisam se preparar para uma aventura como essa. Caso contrário, a viagem pode agravar suas condições”, ressalta.

Vale a pena lembrar que o mal da altitude pode ocorrer com qualquer pessoa indiscriminadamente. O melhor a se fazer é ficar atento aos sintomas relacionados e, caso seja acometido por um deles, entrar em contato imediatamente com a assistência 24h. “Quem tem hipertensão arterial deve tomar cuidado. Como a pressão atmosférica é bem mais baixa em lugares altos, existe uma chance maior de crises hipertensivas”, afirma o médico.

Chá de folha de coca funciona?

O chá de folha de coca, conhecido por prevenir estes sintomas entre as populações andinas, é altamente comercializado nesses países e muito consumido pelos turistas. Apesar de servir como remédio aos povos nativos, Sallovitz alerta para o seu consumo.“Assim como é importante a aclimatação ao meio ambiente estranho, os viajantes precisam ir com calma na ingestão de alimentos ou bebidas diferentes das que estão acostumados. O ideal é se manter hidratado e, em caso de algum mal-estar, buscar atendimento médico. Há uma diversidade de produtos com essa matéria-prima, mas nunca devemos nos automedicar”, conclui.

Conheça o Peru

Na galeria, veja algumas imagens do país:




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