Márcio Bernardes Titulo
Libertem-se antes que se desconfie

Os números são irrefutáveis. A Crowe Horwath RCS acaba de divulgar pesquisa mostrando que a receita dos clubes cresceu 115% desde...

Especial para o Diário
18/12/2009 | 00:00
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Os números são irrefutáveis. A Crowe Horwath RCS acaba de divulgar pesquisa mostrando que a receita dos clubes cresceu 115% desde a criação dos pontos corridos em 2003.

Até 2002 a receita anual na média era de R$ 805 milhões. Hoje chega a R$ 1,7 bilhão.

Nas bilheterias a renda subiu 23%, nos patrocínios 20%, nos clubes sociais 18% e na venda de jogadores 15% a cada ano. Curiosamente nos direitos de TV, sempre nas mãos da ‘Toda Poderosa', a receita cresceu apenas 7% ao ano.

A Record já ofereceu uma fortuna ao Clube dos 13. Não se sabe a razão da proposta não ter sido aceita. Falaram que a Globo fez prevalecer o seu direito de preferência, mas em alguns casos não empatou os números da concorrente.

Sempre dissemos que a Globo é uma das maiores emissoras do mundo. E traz uma importante contribuição para o esporte, desde é claro, que o patrocínio seja vantajoso comercialmente.

Mas sua interferência da tabela, locais e horários de jogos prejudica comprovadamente o futebol. E agora com os canais a cabo e pay-per-view há um exagero considerável de interesses.

Não se pode mais aceitar uma coisa dessas. Até porque agora ficou provado que a receita está mais equilibrada. Não se depende mais tanto da verba de televisão.

É hora de perguntar sobre a submissão e servilismo dos cartolas dos clubes com a Globo. Qual seria a razão?

TIGER WOODS

Ninguém tem nada a ver com a vida conjugal do maior jogador de golfe da história. Muito menos com seus desvios denunciados por uma cafetina inescrupulosa.

O grande problema é que a estratosférica receita de US$ 100 milhões anuais começa a ficar comprometida pelos escândalos divulgados recentemente. A Gatorade anunciou o rompimento do contrato de patrocínio com o golfista. Outras grandes empresas não se manifestaram. Mas já se sabe que os prejuízos aumentarão porque comprometeria a imagem das marcas ligadas ao atleta.

O que se deduz é que se outras cafetinas fossem tão canalhas quanto essa americana, muitos atletas de vários esportes, poderiam estar vivendo ou ter vivido o mesmo problema de Woods.




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